Justiça pode ser tão rápida quanto uma pichação

“PICHADORA DA BIENAL
Quando a Justiça é rápida

Por Ligia Martins de Almeida em 29/9/2009
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“Ela tem 24 anos, está grávida e foi condenada a quatro anos de prisão, em regime semi-aberto, depois de ter cumprido 53 dias de prisão em 2008...”

”...O crime de Caroline Pivetta... foi... rabiscar as paredes nuas do segundo andar do prédio [pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera, São Paulo]...”

”... Entre o crime e a condenação, um recorde da justiça: o processo todo levou menos de um ano...”

“...Daniel Dantas, do Opportunity, `ficou preso muito menos tempo e por irregularidades muito maiores’ [Dantas, condenado por tentar subornar uma autoridade policial, passou um dia na prisão]...”

“...O que faz com que a Justiça, em geral lenta e burocrática, vá da prisão em flagrante ao julgamento em menos de um ano, quando processos por crimes realmente dignos desse nome (estupros, assassinatos de mulheres, desvio de dinheiro público etc.) levam anos em disputas judiciais e seus autores se valem de hábeas corpus que os livram da cadeia, mesmo depois de condenados?..”
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Texto integral no Observatório da Imprensa – 30-09-09