domingo, 29 de abril de 2007

Prozac, Reconcile e o admirável mundo cão

Depressão é aquele treco que ataca figurões da alta-sociedade quando são presos. Magistrados, políticos, butiqueiras, filhinhos e filhinhas de papai, grandes empresários, enfim, gente que dá um duro danado para roubar e viver muito bem com nosso dinheiro.

Vai o saco da imprensa entrevistar uma dessas personagens e recebe a informação:
- A madame Bitinha do Taqueaçu não quer falar porque está muuuito deprimida.

O hiper-trambiqueiro juiz Nicolau dos Santos Neto, o popular Lalau, é autoridade em ficar "sob forte depressão". Lalau é aquela majestosa figura que desviou - um termo atenuante para roubou - R$ 169 milhões das obras do Fórum Trabalhista, em Saõ Paulo.

Mas, não há de ser nada.

Nos Estados Unidos acaba de ser lançado um anti-depressivo para cachorros.

O remedinho tem o nome de Reconcile e é fabricado pela Eli Lilly, a mesma do Prozac.
A indústria farmacêutica pesquisou e lançou o prozac canino depois de descobrir que "17% dos cachorros dos Estados Unidos sofrem de ansiedade de separação."

O cachorrão do Bush não disse nada sobre o assunto, quero dizer, Barney, esse o nome do cachorrinho do Bush, não declarou nada à imprensa. Parece que tá deprimido com aqueles ossos de guerra lá no Iraque e vive com o rabo entre as pernas.
Ô dó.

Bem, então, a turma do champã pode ficar tranquila pois conta agora com o Reconcile para tratar das suas depressões.

Procede, pois, a começar pela fabricante Eli Lilly, há a garantia que o Reconcile é mesmo bom pra cachorro. Cachorra também.

Que alívio.
Estou me sentindo outra pessoa.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Alarmes sonoros em veículos causam desconfiança

Pela altura do volume, tipo do barulho e frequência de certos alarmes de carros, há quem fique com a impressão que todo dia seu vizinho, assustado, furta o próprio veículo.
Dó. 8>)

domingo, 22 de abril de 2007

Leia a entrevista sobre corrupção na Infraero, publicada na edição proibida da IstoÉ

Apesar do controle judicial de tráfego, a entrevista decolou do saite da conceituada Revista Consultor Jurídico.
Aí, fez escala aqui no Blogracio, que agora ajuda a despachar o material para o distinto público interessado em informação além dos acontecimentos do Big Brother.

"Cale-se! Juiz dá liminar que proíbe circulação da revista IstoÉ

por Rodrigo Haidar

O juiz Sérgio Jorge Domingos, da 22ª Vara Cível de Curitiba, concedeu liminar nesta sexta-feira (20/4) proibindo a circulação da revista IstoÉ. O pedido para impedir a circulação da semanal foi feito pelo ex-prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi — hoje deputado federal pelo DEM e secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal.

O pedido, contudo, foi atendido com certo atraso. Parte das revistas já pode ser encontrada em bancas em São Paulo e já foi despachada para os assinantes. A capa de IstoÉ traz uma longa entrevista com a empresária Silvia Pfeiffer, na qual ela descreve um esquema complexo de corrupção na Infraero.

Na chamada de capa, a revista anuncia que a empresária “descreve em entrevista como os diretores da Infraero agiam para desviar dinheiro” e traz “os nomes, as cifras e os recibos de depósitos que mostram o esquema”.

Na entrevista, a empresária cita o nome de diretores da empresa que controla os aeroportos no país, de políticos e pessoas próximas ao poder: entre eles, Duda Mendonça e Cássio Taniguchi, que obteve a liminar. A revista IstoÉ vai recorrer da decisão.

Leia a reportagem e a entrevista de IstoÉ

A empresária paranaense Silvia Pfeiffer, 47 anos, diz que foi expulsa de sua própria empresa, a Aeromídia, assim que levou para lá, como sócio, o então secretário de Desenvolvimento Urbano de Curitiba Carlos Alberto Carvalho, em 2003. Ele tinha relações com o prefeito Cássio Taniguchi (DEM), hoje secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal, e passou a controlar toda a contabilidade da Aeromídia.

A partir daí, segundo Silvia, uma “verdadeira máfia” começou a utilizar a empresa como fachada para desviar dinheiro público para fins privados. Entre esses negócios, polpudos contratos com a Infraero, que ultrapassaram os interesses iniciais de Cássio Taniguchi e permaneceram com o governo Lula.
Conhecedora dos caminhos dessas fraudes, Sílvia é hoje uma importante testemunha para quem estiver efetivamente interessado em saber como a estatal que administra os aeroportos brasileiros alimenta milionários dutos de corrupção, alguns deles já detectados pelo Tribunal de Contas da União. Em mais de dez horas de entrevista, Silvia detalha como tal esquema se espalhou e criou tentáculos para promover lavagem de dinheiro, caixa 2 de campanhas políticas e propinas às autoridades. Na quarta-feira 18, depois de ter concedido entrevista a ISTOÉ, Silvia recebeu ameaças de morte e alguns pedidos para que nada mais falasse e para que negasse o que já havia dito. Boa parte do que ela sabe já foi escrito e entregue à Polícia Federal em outubro de 2005, mas ela jamais foi chamada para um depoimento formal.
Ou seja, apesar da gravidade, tudo indica que suas denúncias ficaram engavetadas, embora parte do que ela diz seja comprovada por documentos como depósitos bancários.


ISTOÉ – Por que só agora a sra. Decidiu tornar público tudo o que sabe sobre corrupção na
Infraero?

Silvia – Eu não estou fazendo isso agora. Em 2005 entreguei uma notícia-crime à Polícia Federal, mas, depois, ninguém me procurou para falar sobre isso.

ISTOÉ – Como é desviado o dinheiro da Infraero?

Silvia – A chave inicial do esquema é o superfaturamento das obras, que o TCU mesmo já disse que chega a 375% do valor. São números absurdamente altos. Essas obras eram todas negociadas.

ISTOÉ – Por quem?

Silvia – Os empresários que tinham contratos com a Infraero repassavam dinheiro para Carlos Wilson, que era o presidente da empresa, e para diretores, como a Eleuza Therezinha Lopes, o Eurico José Bernardo Loyo e o Fernando Brendaglia. E também para políticos que faziam todo o meio de campo. Ia dinheiro para a campanha do Carlos Wilson e não tenho dúvida que dali também saiu dinheiro para a campanha de reeleição do presidente Lula.

ISTOÉ – Como provar isso?

Silvia – Basta quebrar o sigilo das empreiteiras, dos diretores da Infraero, dos superintendentes. A Aeromídia mesmo fez depósitos para alguns diretores.

ISTOÉ – Alguns nomes de diretores que a sra. Menciona já apareceram em outras denúncias contra a Infraero, como Eleuza Therezinha, mas permanecem em seus cargos.
Silvia – Ela é da equipe do Lula, do Carlos Wilson. Essa aí, acho que vai ser meio complicado. O Mário Ururahy, que recebia mensalão da Aeromídia no Paraná, hoje é assessor da Eleuza.

ISTOÉ – Como era pago esse mensalão?

Silvia – Os valores variavam entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. Havia também presentes: carros, festas, jantares.

ISTOÉ – Outros diretores da Infraero também recebiam mesada?

Silvia – Luiz Gustavo Schild, diretor de Logística e Carga. Ele foi superintendente na sede. Conduzia as negociações para as lojas Duty Free. Depois, foi afastado, transferido para superintendente de Cargas, porque estava para explodir todo este bafafá da Brasif.

ISTOÉ – Que bafafá?

Silvia – A Brasif ganhava todas as concorrências para os free shops nos aeroportos.

ISTOÉ – O que há de concreto nessa denúncia que a sra. faz de que o presidente Lula possa ter sido beneficiado nesse esquema?

Silvia – A proposta que me fez certa vez um dos maiores amigos de Lula, o empresário Valter Sâmara.

ISTOÉ – Que proposta?

Silvia – Encontrei Valter Sâmara em um vôo de Curitiba para Brasília, em 2004. Nesse vôo, ele insistiu que eu fosse falar com a secretária de Lula, Mônica, no Palácio do Planalto. Ele me falou que qualquer coisa que eu quisesse na Infraero a Mônica seria capaz de resolver para mim. E que ela, então, receberia 10% de comissão para o partido, o PT.

ISTOÉ – Ele disse que o dinheiro seria para a campanha do Lula?

Silvia – Não ficou claro. Disse que era para o PT.

ISTOÉ – E a sra. Chegou a procurar Mônica?

Silvia – Não. Eu não fui. Apesar da grande insistência dele. Ele me procurou no hotel várias vezes. Em um dia só, ele ligou várias vezes no hotel para que eu fosse lá.

ISTOÉ – Esse foi o único encontro que a sra. teve com Valter Sâmara?

Silvia – Houve uma outra vez, em que ele foi a Brasília almoçar com Lula, dona Marisa e uns chineses que estavam no Brasil, fazendo negociações com o governo federal. O Sâmara está sempre em Brasília. Ele inclusive comprou uma chácara em Goiás para encontros políticos. Se não me engano, tem até pista de pouso.

ISTOÉ – Como é que a sua empresa se envolveu com esse esquema?

Silvia – No início, quando Carlos Alberto Carvalho me procurou pela primeira vez, era para fazer arrecadação de dinheiro para a campanha de reeleição de Cássio Taniguchi para prefeito de Curitiba. Às vezes em dólar. Os políticos do Paraná, ligados a Taniguchi, reuniam-se freqüentemente na Aeromídia para discutir a formação desse caixa 2. O que eu nunca entendi bem era por que, já naquela ocasião, o Padre Roque (deputado do PT do Paraná) aparecia nas reuniões.

ISTOÉ – O que se discutia nessas reuniões?

Silvia – Eles instruíam como as pessoas deveriam se comportar na polícia, se alguma coisa acontecesse. Um dia, chegou a aparecer na empresa uma mala grande de dinheiro. Parte de US$ 7 milhões.

ISTOÉ – Esse esquema continua ativo?

Silvia – Com certeza está vivo. O homem do Cássio hoje na prefeitura é o Beto Richa. Um dos homens dele, o advogado Domingos Caporrino, me ligou hoje me mandando calar a boca.

ISTOÉ – O que a sra. denuncia começou com o Taniguchi e permanece até hoje. Que outros nomes estão envolvidos?
Silvia – Com certeza o Marcos Valério e o José Dirceu.

ISTOÉ – Qual seria o envolvimento de Dirceu?

Silvia – Ele tem contatos com o diretor comercial da Infraero, Fernando Brendaglia. Quando Dirceu esteve em Portugal naquelas negociações com a Portugal Telecom, Brendaglia estava com ele. E Emerson Palmieri, que estava em Portugal com Dirceu, também tem contatos no esquema da Infraero. Ele seria mesmo uma espécie de link entre Brendaglia, Dirceu, Marcos Valério e Cássio Taniguchi. Emerson Palmieri esteve várias vezes nas reuniões na Aeromídia.

ISTOÉ – Em troca do pagamento desse mensalão, o que ganhou a Aeromídia?
Silvia – Contratos nos aeroportos. Muitas vezes irregulares. Um dos contratos envolve o Duda Mendonça. Um contrato que não poderia acontecer. O pessoal do aeroporto de Brasília me respondeu que era impossível eu fazer publicidade naquela área. No entanto, foi feito sem licitação.

ISTOÉ – E qual era o envolvimento de Duda Mendonça?

Silvia – Eu veiculava um anúncio que era feito pela agência dele. A questão do Duda ali é que ele não roubava essas migalhas. O contrato era a desculpa para que a agência dele fosse contratada para fazer o anúncio. O que ele pegava em dinheiro grosso mesmo vinha da Brasil Telecom, a anunciante.

ISTOÉ – E a sua participação, qual era?

Silvia – Eu negociava com a Zilmar Fernandes (sócia de Duda Mendonça). Esse contrato é ilegal com a Infraero. O Fernando Brendaglia é quem autorizou a colocação da publicidade antes de ter o contrato.

ISTOÉ – A Zilmar tinha consciência de que era contrato irregular?

Silvia – Tinha. Quando houve um problema num contrato anterior, que foi fechado, nos fingers de 1 a 7, chegou a haver uma ordem para arrancar todos os adesivos que já estavam colocados. Foi quando a Zilmar entrou. Fizeram alguns acertos e os adesivos continuaram. Um contrato de três anos, sem licitação. Um contrato que ele entrou no aeroporto antes mesmo de sair em Diário Oficial da União, antes de assinar o contrato. Deu um rolo, os concorrentes reclamaram. O Brendaglia chegou a chamar uma dessas empresas que protestavam: “Fique quieta, vou te dar outro espaço, mas deixa esse contrato aqui, não mexe com isso não.”

ISTOÉ – Além da Aeromídia, que empresas fecham contratos irregulares com a Infraero?

Silvia – Todas. Absolutamente todas. Kallas, Codemp, Via Mais. A SF3, que, na verdade, é do Brendaglia. E do Carlos Wilson. Porque eles são sócios em tudo, até em uma fazenda de frutas em Petrolina. Frutas para exportação. Há um contrato que envolve a empresa de um filho de Reinhold Stephanes.

ISTOÉ – O ministro da Agricultura?

Silvia – Esse. Me tiraram da jogada. Era um contrato enrolado. Um contrato no Rio, para um consórcio, Ductor, do qual participava a Cembra, empresa de Marcelo Stephanes, filho do ministro.

ISTOÉ – O TCU tem encontrado irregularidades também nas obras de ampliação dos aeroportos.

Silvia – É verdade. Tudo é superfaturado. A Odebrecht, por exemplo, no aeroporto de Recife. A Andrade Gutierrez no aeroporto de Curitiba, OAS no aeroporto de Salvador. Uma empresa de São Paulo ganhou a obra de Brasília e furou o esquema. Eles então trataram de tirar a empresa da obra. A corrupção ali é muito grande. A Infraero investiu mais de R$ 3,2 bilhões em obras. Se quebrar o sigilo bancário dos diretores da Infraero, dos superintendentes, na engenharia, que cuida das obras, se encontrará um absurdo.

ISTOÉ – Como a sra. pode dizer isso com tanta convicção?

Silvia – Eu vi tudo isso por dentro. Eu presenciei uma reunião com a construtora DM aqui em Curitiba. Um arquiteto chamado Ricardo Amaral vendeu por R$ 200 mil um projeto para cada empreiteira. Ele entregou antecipado o projeto, para construir o edifício-garagem do aeroporto, cobrou R$ 200 mil e não saiu a obra. A Eleuza sabia disso. A Eleuza esteve dentro do escritório dele, em reunião com os grandes empreiteiros. OAS, Odebrecht, CR Almeida e Andrade Gutierrez.

ISTOÉ – O novo presidente da Infraero, o brigadeiro José Carlos Pereira, há algum envolvimento dele com esses casos de corrupção?

Silvia – Não. Mas ele não consegue demitir os diretores porque o esquema montado no passado permanece rendendo muito.

ISTOÉ – No Paraná, dizem que a sra. possui dois CPFs.

Silvia – Depois de ter feito a denúncia na PF, minha bolsa e meus documentos sumiram misteriosamente. Posteriormente, soube que emitiram CPFs em meu nome. Mesmo que tentem me desqualificar, vou levar minhas denúncias até o fim."
Fonte: Revista Consultor Jurídico, 20 de abril de 2007

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Todo dia é dia de índio

A imagem deste post reproduz a última página da edição de abril de 1982 do Araponga, jornal alternativo que editei e durou três edições - por pouco, quase demais.

O trabalho reflete minha visão, naquela época, sobre o tratamento dispensado aos índios.
Como essa visão atualmente continua a mesma, republico a página.

Juruna é citado em uma das legendas.

Você não sabe quem foi Juruna?
Merece uma bordunada.

O cacique xavante Mário Juruna foi único índio brasileiro a ter mandato de deputado federal, cargo que exerceu entre 1983 e 1987.
A marca registrada de Juruna era andar sempre com um gravador com o que registrava, principalmente, as promessas, nas quais ele não confiava, para o que reivindicavam os índios.
Juruna morreu em 17 de julho de 2002, em Brasília.

Vá pesquisar, leia, larga essas orkutadas babacas, aprenda mais.
Agora, veja se essa página que desenhei há 25 anos, com o título Salve o Dia do Índio, vale ou não vale até hoje.
Se precisar, clique na imagem para ampliar a visualização.

Juruna sabia das coisas.
Salve 19 de abril, Dia do Índio.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Perigo de fogo na bunda leva japoneses a reparo de privadas

O irônico e depreciativo (às vezes, não) dito popular "fogo na bunda" ganhou status de expressão descritiva de real queimadura epidérmica e carnal. Quiçá, óssea.

Toto, fabricante de privadas high-tech do Japão, está fazendo recall de suas privadas que estão a pegar fogo.

Calma que eu explico.

Um dos modelos das privadas Toto, com função também de bidê (!), o modelo Z, possue uma peça elétrica que já causou fogo em três dessas privadas bidéticas.
Por isso, Toto está fazendo gratuitamente o reparo da tal peça, instalada em 180 mil privadas incendiárias que fabricou entre maio de 96 e dezembro de 2001.

Com suave uso dos princípios da filosofia japonesa, Emi Tanaka, porta-voz da Toto, sentenciou:
- Felizmente ninguém estava usando nenhuma dessas privadas quando pegaram fogo.
Muito sincero, Tanaka ainda acrescentou:
- The fire would have been just under your buttocks.
Ou seja, "o fogo poderia ter sido sob [nas] suas nádegas".

Sem frescura, fogo na bunda.

Enquanto isso, nós, aqui, preocupados, ainda, com saneamento básico.
Como diria Caco Antibes, coisa de pobre.
No caso, uma verdade, pois cada privada Toto, produto não vendido fora do Japão, custa entre cerca de 5 e 8 mil reais.

A notícia que esquentou este post é bem detalhada na edição de hoje do The Bismarck Tribune.
Online, não deu preu ler no banheiro enquanto...
Xápralá.

O realmente belíssimo site da Toto, aqui.

domingo, 15 de abril de 2007

Acredite em Caetano, olhe os flying saucers in the sky

Caetano Veloso fez canção, London, London, com refrão "While my eyes go looking for flying saucers in the sky... "
Carlos Henrique: é algo como "enquanto meus olhos continuam vendo discos-voadores no céu".
Então, acredite, se quiser.

IstoÉ desta semana traz matéria sobre abertura, pelo governo francês, de arquivos até agora secretos sobre discos-voadores, et's e outros assuntos dessas órbitas.

O que motivou outro inexplicável post neste blog com luzes que piscam e mudanças repentinas de direções.

Relato 1
Em Brasília conversei com ufólogo praticante e ouvi dele opinião sobre os movimentos de discos-voadores. Movimentos que parecem, segundo alguns, contrariar a Lei da Gravidade.
Afirmou meu interlocutor terráqueo:
- Eles chegam de onde ninguém ouviu falar disso.
Bzzzzz...nn...nn..

Relato 2
Vicente perguntou se eu acredito em discos-voadores. Enquanto pairava, verticalmente, a 78,2 centímetros do solo respondi:
- Como você acha que eu cheguei à Terra?
Zzzzzzzz...zhzããunn...

A deputada, as cervejas e o dinheiro da mamãe

Janete de Sá, deputada do Espírito Santo, foi expulsa da mesa, digo, do PSB capixaba.
Foi ontem, sábado, 14 de abril.
O motivo maior da expulsão foi Janete ter sido flagrada por um juiz (!) comprando umas biers, em 3 de dezembro de 2006, um domingo, numa lanchonete de um posto de gasolina em Camburi, praia de Vitória.
A nobre parlamentar e assessores, naquele dia e hora, faziam uso de carro da Assembléia Legislativa do Espírito Santo e estariam voltando de "viagem oficial". O que é mais um longo capítulo dessa rodada, desculpem, história.
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Naquela noite, Uber resistiu a entrar no Britz Bar porque, segundo ele, tinha recebido um dinheiro que precisava entregar, com urgência, para sua mãe.

- Puxa, hoje, não posso ficar, tenho que ir logo entregar o dinheirinho da mamãe...

Por força de pungentes pedidos, Uber, entretanto, ficou e ficou e ficou mais um pouco e mais um pouquinho e até a quinta saideira.
Veio a conta e lá se foi quase todo o dinheiro da mamãe do Uber.
A partir desse episódio, Uber, enorme boa praça em todos os sentidos, ganhou a carinhosa alcunha de "dinheirinho da mamãe."
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A deputada Janete de Sá vai recorrer da sua expulsão junto ao Diretório Nacional do PSB.

Uber pagou aquela noitada no Britz com o "dinheiro da mamãe" e, sem grana nem pro ônibus, foi pra casa numa carona.
Conformado e arrependido assumido, não recorrreu a Diretório algum.

Grande Uber.
Jamais será expulso de nada :>}

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Carrefour obrigado a pagar por roubo de veículo em seu estacionamento

A discussão sobre a responsabilidade de empresas e instituições quanto aos veículos estacionados em seus estabelecimentos toma rumo interessante com decisão da 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

A nota abaixo, reproduzida do saite Consultor Jurídico, não registra se o estacionamento no caso é pago.
Se não, melhor a observação dessa decisão nos casos em que, mesmo pagando, proprietários não são indenizados por nada que acontece aos seus veículos, ou ao que estiver dentro deles, durante o tempo do estacionamento.

Leiam a nota:
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"Sumiço no estacionamento
Carrefour deve restituir caminhonete furtada, diz TJ-DF

O Carrefour foi condenado a pagar R$ 31 mil por danos materiais para um produtor rural que teve a sua caminhonete furtada dentro do estacionamento do hipermercado. A decisão é da 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

De acordo com os autos, a caminhonete do produtor rural Luiz Alberto Guirau foi furtada em novembro de 2005 dentro do estacionamento interno do hipermercado.
Com o cartão do estacionamento e o cupom fiscal das compras feitas, o cliente fez boletim de ocorrência e abriu o processo contra o Carrefour.

Em sua defesa, o Carrefour afirmou que não tem culpa pelo ocorrido e, portanto, não deve ser obrigado a restituir o bem furtado.

Para os desembargadores, a responsabilidade do Carrefour é 'indiscutível'.
O entendimento obedece à Súmula 130 do Superior Tribunal de Justiça, que sustenta que 'a empresa responde perante o cliente pela reparação do dano ou furto de veículos ocorridos em seu estacionamento'.

A condenação abrange o ressarcimento do valor da camionete furtada, com juros e correções.

Compreende ainda os valores que o consumidor deixou de ganhar por ter ficado sem o veículo. A Turma manteve ainda a multa diária no valor de R$ 700 em caso de descumprimento da decisão."

Fonte: Consultor Jurídico - 12/04/07

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Grandes Encontros - um saite brasileiro para portadores de deficências

Comentário de Ruth foi colocado ontem no post KlubbFH para relacionamentos amorosos na web entre deficientes (2 de abril de 2007).

Ruth informa que o KlubbFH, sueco, não é o primeiro saite para portadores de deficiências.
O "primeiro do mundo" com essa característica, segundo Ruth, é o brasileiro Grandes Encontros. Em português, claro.

Também postou comentário Muriel Elisa Távora Niess Pokk, ela mesma criadora, "no início de 2000", desse saite.
O Grandes Encontros tem seções como Encontros, Cartilha da Inclusão, Orações, Cure-se pelas Plantas, Quem é Deficiente? e Atos do Poder Executivo (a respeito de deficiências físicas e mentais).

Leia os comentários, que agradeço, de Ruth e Muriel, no post deste Blogracio, KlubbFH para relacionamentos amorosos na web entre deficientes.

Se quiser acessar o Grandes Encontros clique aqui.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Ingleses podem humilhar a Bahia ao fazer música com cocos

Por essa, nem a música baiana esperava.
Bater o recorde de maior "orquestra de cocos" de todos os tempos.

Essa iniciativa não é de ACM, quem há muito quebra o coco de muita gente.
São ingleses os que querem bater o recorde de maior "orquestra de cocos" de todos os tempos.

A idéia é dos criadores do musical Spamalot, inspirado no filme Em Busca do Cálice Sagrado, do grupo Monty Python.

A coconut music será no próximo 23 de abril, dia de São Jorge, padroeiro da Inglaterra, na Trafalgar Square, no centro de Londres.
Quem quiser participar da tentativa de quebrar o recorde de maior "orquestra de cocos" receberá, dos organizadores do evento, metades da casca de um belo coco seco.
Depois, todos os participantes vão bater os cocos em acompanhamento à canção Always Look On The Bright Side of Life, uma das mais famosas composições do Monty Python.

O recorde atual é de 1789 pessoas que tocaram cocos em 2006, quando Spamalot completou um ano de apresentação na Broadway.

Ainda não foi confirmada a informação que o ministro Gilberto Gil cantará manifesto em protesto
contra a iniciativa britânica para tão inusitado uso do coco, um dos mais sagrados símbolos da
cultura baiana.
Brasileira também, pois "a Bahia é o país mais proximo do Brasil", já disseram.

Eu, baiano, já dei uma revisada no meu kit para incríveis participações especiais no qual, além de escova de dentes, tenho sempre duas metades de coco seco.
É bom ser prevenido, nunca se sabe o que poderá ser útil numa viagem mais longa.

Vou a Trafalgar Square tocar meu coco.
Só falta a passagem para Londres e quero viajar num ônibus, pois em avião está um problema.

Se quiser, ouça aqui uma mid de Always Look On The Bright Side of Life.
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Monty Python é um grupo de excelentes comediantes ingleses que produziu filmes da mais fina irreverência e iconoclastia - vide Aurélio.

Jovem, procure a locadora de DVD ou VHS (!) mais próxima e aliste-se como fã do Monty Python.
Procure assistir, por exemplo, A vida de Brian, em que um coitado é confundido com Jesus.
Tão bem confundido que chega a ser crucificado.
A vida de Brian, lançado em 1979, foi considerado heresia e teve exibição proibida em locais como, imaginem, a Noruega.
Então, na Suécia, divulgaram A vida de Brian com o slogan:
- A Vida De Brian é tão engraçado que foi proibido na Noruega!
Bom humor pode levar a guerras.

Em tempo.
Integrantes do Monty Python: John Cleese, Eric Idle, Terry Gilliam, Terry Jones, Michael Palin e Graham Chapman.

sábado, 7 de abril de 2007

Edição extraordinária do Dia do Jornalista

Post de página dupla

Hoje, 7 de abril, é o Dia do Jornalista.
Ontem, a pesquisar para redigir este post dei umas googladas a fim de encontrar algo a respeito da jornalista Elza Gracio.
Dessa vez, não encontrei nada a respeito desse nome.

Mas, em 18 de fevereiro de 2006, digitei "Elza Gracio" no Google e encontrei no saite do Correio da Bahia* um longo texto com título "Silêncio pago. Cuíca anunciava novo escândalo e recebia dinheiro para poupar a vítima de sua língua ferina."

A matéria tem comentário sobre o livro "Cuíca de Santo Amaro - o ùltimo Boca do Inferno", de Paolo Marconi. Cuíca foi um baiano que nas décadas de 40 e 50 publicava uma temida revista - um cordel, na verdade - na capital baiana.

Cuíca recebia "dos que pagavam para serem elogiados, dos que queriam desmoralizar alguém, daqueles que pagavam para ser poupados - ou seja, para não sofrer na língua do poeta - e dos leitores que compravam suas revistas para saber da vida alheia e dos últimos acontecimentos.", segundo o Marconi.

Ainda segundo Paolo:
"Quem não colaborava com Cuíca passava mesmo a ser vítima do trovador. O próprio Cuíca fala sobre o assunto de forma natural em uma entrevista concedida a Elza Gracio, no Jornal da Bahia, em 23 de abril de 1959..."

Então, foi assim. Em 2006, achei e arquivei o registro que Elza Gracio, minha mãe, esteve na ativa numa redação de jornal, em 1959, em Salvador, Bahia.

Época em que uma mulher trabalhar em redação de jornal era um escãndalo. Coisa que D. Elza Gracio tirou de letra enquanto esteve no Jornal da Bahia. Ainda não consegui precisar por quanto tempo, continuo a apurar.

Como registrado por Muniz Sodré no Observatório da Imprensa de 17 de outubro de 2006:
- Eu acho que o episódio de perseguição ao Jornal da Bahia é uma espécie de holograma da história da imprensa no mundo. Não é só da história do Brasil. No fundo é a história da luta por liberdade de expressão contra um obstáculo poderoso.

O "obstáculo poderoso" era alguém duramente criticado, sempre, pelo Jornal da Bahia.
Esse alguém ainda atende pelas alcunha de ACM, Toninho Malvadeza ou Toninho Ternura. "De nascença", Antonio Carlos Magalhães.

Ainda Muniz Sodré a respeito de João Falcão, que militou no PCB e fundou o Jornal da Bahia:

- Em um determinado momento ele vendeu a maior parte dos seus bens para saldar a dívida do Jornal da Bahia. Recusou-se a pedir falência. Foi uma luta brilhante. Eu diria que faz parte de um pouco da história da imprensa no mundo devido à exemplaridade que foi essa luta contra um energúmeno local.

Assinado por João Falcão em 2 de outubro de 2006, na introdução do seu livro "Jornal da Bahia - Um jornal perseguido por ACM", sobre perpetrações de Toninho Malvadeza para acabar com o Jornal da Bahia:

"...Para isso, [ACM] usou os métodos mais arbitrários e maquiavélicos durante quatro anos, envolvendo a suspensão de toda a publicidade do governo e das prefeituras; intimidação o e perseguição de anunciantes, reduzindo 90% da publicidade; ..."

Pois é, meninos. Minha mãe, Elza Gracio, jornalista, batalhou - literalmente - no Jornal da Bahia, que circulou de setembro de 1958 a fevereiro de 1994.

Fica o registro, com ou sem Google.
*Correio da Bahia
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Jornalistas. Citações que podem doer.

A seguir, umas citações sobre jornalistas ou jornalismo.
Certos conceitos aí embaixo podem doer. Ossos do ofício.
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- O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.
(Cláudio Abramo)
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- Só existem duas maneiras de fazer carreira em jornalismo. Construindo uma boa reputação ou destruindo uma.
(Tom Wolfe)
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- Bons tempos aqueles em que jogador de futebol era analfabeto e, jornalista, alfabetizado.
("Nataniel Jebão", em O Pasquim)
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- Eu não preciso ler jornais / Mentir sozinho eu sou capaz.
(Raul Seixas)
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- Médico acha que é Deus. Jornalista tem certeza.
(Ricardo Noblat)
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- Afinal de contas, eu vivo do que produzo e não invento nada, os fatos são reais, apenas enfeito um pouco o ocorrido, pois é preciso despertar a atenção do público.
Antes de estourar uma bomba, eu anuncio, chamo a atenção, sugiro o que aconteceu, fica todo mundo de orelha em pé e cabeça ardendo.
Se há interesses para que não seja divulgado o que sei, escandalizado, comentado, deturpado nas rodas de conversa, eu enfrento qualquer acerto.
(Cuíca de Santo Amaro)
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- Todo tempo de opressão é tempo de grandes sutilezas.
Hoje você pode dizer sem medo que "Nero tocava violino enquanto Roma pegava fogo".
Mas, na época do fato, se noticiava apenas que: "Personalidade romana colocada na mais alta cúpula, já famosa por ter, anteriormente, encurtado os dias de sua própria mãe, foi vista praticando uma sonata ao violino enquanto a capital do seu país ardia numa conflagração sem igual." Há muito que aprender com a história em matéria de calar a boca.
(Millôr Fernandes)
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Feliz Dia dos Jornalistas, colegas.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Fritura de direitos trabalhistas pela Mc Donald's na China e Riverboa

Um Mc Post Blogracio

Soube ontem pela CNN, em big matéria televisiva, que a Mc Donald's está sendo acusada, por autoridades da China, de fritar direitos trabalhistas de seus funcionários. Chineses, claro.
O Mcão, parece, não tem dó de trabalhadores chineses. De brasileiros, terá? Mesmo?
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Em 20 de dezembro de 2004, postei num blog nada light, o Livre Bloggar, longo texto de um talento que atende - ou atendia - pelo simpático codinome Riverboa.
Riverboa fazia ele também um blog, VACA DE HORTELÃ. Imaginem.
Não consegui localizar o Riverboa para ter autorização de republicar essa sua linda obra.
É sobre algo como "resistência urbana jovem" contra o Mc Donald's.

Republico o texto sem autorização, na esperança que o Riverboa tenha dó de mim, o que não aconteceu com o Mc Donald's.
O texto está com a grafia original, quase sem maiúsculas, uma delícia. Coragem e trace até o fim.
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(Riverboa)
- Galera, outro dia fui ao Mc Donald's da esquina da Presidente Vargas com a Rua Uruguaiana, levei um saquinho com 2 joelhos e 1 garrafa de 1 litro de suco de groselha (bom e velho suco de groselha).

o gerente veio pedir educadamente para que eu me retirasse, pois não estava consumindo nenhum produto da casa, eu perguntei se o estabelecimento era ou não um lugar publico.
ele respondeu que sim, eu perguntei se não se enquadra no direito de ir e vir, que prevê que um cidadão pode transitar livremente por estabelecimentos públicos desde que não interfira na paz e ordem...

dai que eu levante da maldita mesa de cadeiras vermelhinhas (provavelmente feitas pelo tinhoso) e fiquei comendo meus joelhos e bebendo a groselha enquanto ficava na fila do caixa (outro lugar público) e ao chegar minha vez fiquei perguntando o preço de tudo que estava no catálogo (apesar de conter preço no mesmo) e ficava perguntando o preço de tudo, muito calmamente, bebendo minha groselinha e perguntando... até que o atendente me tratou de maneira agressiva, dai que eu chamei o gerente (o mesmo que queria me expulsar), dai que ele disse que só pode intervir a favor de clientes, e que eu não era cliente, dai que eu disse:

"se eu estou na fila eu sou um cliente em potencial!!!", dai que ele mandou o atendente sair do caixa e colocou uma menina no lugar dele, eu disse que queria um trio big mac e ela gritou para que a cozinha preparasse o meu pedido, daí que eu disse que tinha esquecido o dinheiro em casa, e ela disse que pra cancelar o pedido, precisava chamar o gerente, adivinhem que veio!!!

pois bem, veio o maldito do gerente, pela terceira vez falar comigo, dai que eu disse que esqueci o dinheiro em casa e que ia cancelar o pedido ele depois de um tempo, passou o cracha na caixa registradora e cancelou o mesmo, dai que eu puxei uma nota de 50 reais e pedi uma coca-cola de 700ml.

o gerente me olhou de cara feia, eu perguntei se ele aceitava um lanche... ele declinou educadamente e eu peguei minha coca e fui embora..."
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Grande Riverboa. Esteja bem e saudável.

Futebol relâmpago - Gama a mil

Vasco do Gama é muita maldade, ô pá!

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Comentário sem mestre

Carlos Henrique colocou comentário no post "KlubbFH para relacionamentos amorosos na web entre deficientes".
Carlos, sem papas nas linhas, tascou:
- Como vc sabe que é um site de relacionamento de pessoas com deficiência se vc não sabe falar sueco?
Carlos, como você SABE que eu NÃO SEI falar sueco?
Olha:
"Logga in", em sueco, é o mesmo que "Log in" - em inglês!

Fácil.
Bem. Recebo umas newsletters, algumas em inglês, que informam até de lançamento de saites, no caso, o que é a novidade, de um dirigido basicamente a deficientes.
Ou portadores de necessidades especiais, certo?

Inglês eu aprendi no Ginásio Góes Calmon e na Escola Técnica Federal da Bahia.
Nessa escola foi mais difícil aprender ingês porque as longas pernas da professora tiravam muito a concentração da gente. E ela usava um Jepp, de onde sartava fora num pulo só. Off-road.

Também ajudou meu aprendizado do idioma bretão esforços como traduzir as letras do Sgt. Peppers, dos Beatles, logo foi lançado no Brasil.
Para isso usei bastante um dicionário Ingês/Português de Éverton Florenzano, publicado pela Edições de Ouro.
Depois, com o mesmo o dicionário, que tenho até hoje (imagem), futucava o significado de revistas de publicidade, fotografia, esses ofícios.

Bela noite, resolvi iniciar um aprendizado mais intensivo de inglês.
Então comecei a frequentar locais onde esse idioma é muito utilizado, como, por exemplo, o Scandinavia Bar, que ficava em frente ao porto de Vitória.
O Scandinavia, apenas uma das escolas especiais de idiomas que tive, era local de encontros de pessoas que conheciam, acredite, Carlos, tu-do quan-to é lín-gua.
Marinheiros eufóricos, mulheres muito belas e alegres, garçons equilibristas, jornalistas embriagados, só gente boa.

De volta à Suécia.
Numa das newsletters que recebo - e leio - estava a infomação sobre o KlubbFH, que acessei.

Olha a imagem da head (cabeça, cuidado) do saite.

Com um coração cor de rosa à esquerda e a silhueta de um enternecido casal à direita, você deduz o que, Carlos Henrique? Que o saite é dedicado à culinária afegã? Ictiologia? Teoria quântica?
Depois de acessar o KlubbFH , experimente: digite KlubbFH no Google e leia mais, em português, sobre o objetivo do saite.

Êi, você é o Carlos Henrique Gobbi, da CBN? Se é, ouvi você - em português com algum chiado - às 8h53 de hoje.
Se não é, prazer em conhecer uma pessoa capaz de deixar um comentário no Blogracio. Obrigado.

Gobi (com um b) é nome de um deserto enooooorme, no norte da China e sul da Mongólia.
O Gobbi que conheço é um jornalista um tanto sequinho, mas não é desértico. É até bem povado.
Além disso, é um cara legal.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

KlubbFH para relacionamentos amorosos na web entre deficientes

Por enquanto KlubbFH é só em sueco mas promete versão em inglês em mais umas três semanas.

Uma bela iniciativa que mostra a força positiva da internet em contraponto às barbaridades cometidas via web.

O KlubbFH, segundo seu criador Robert Öijvall, é para estabelecer relacionamentos amorosos entre pessoas com deficiências físicas e mentais. Mas é aberto a todos e sem qualquer tipo de segregação, segundo seu idealizador.

Então, se sabe sueco, já pode ir lá - lembre que esse mundo é pequeno.
Se não, com seu inglês, mesmo que tipo "the pencil is on the table"*, aguarde mais uns dias e acesse o KlubbFH.

Ao final, se só traça português, ao menos dê uma olhado no KlubbFH - bem resolvido visualmente - e comente este assunto. Quem sabe, poderá motivar alguém a fazer algo semelhante aqui no Brasil.

Dá uma força, acesse KlubbFH
 
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