sábado, 30 de dezembro de 2006

Seguuura que é suuaaa, Galvão!

Foi encerrada hoje, às 10h52, a enquete deste Blogracio “Mala sem alça de 2006”.

O vencedor, que competiu com outros sete nomes, foi o ansioso ufanista global Galvão Bueno, que recebeu 38,89% (7 votos de 18).

O transponder recebeu 22,22% - 4 votos. Em terceiro lugar ficou Pelé, com 16,67% (3 votos). Já disse que Pelé poderia, sim, ter sido um dos maiores atletas de todos os tempos, mas para isso seria necessário que ele fosse incapaz de emitir opinião alguma, sobre nada.

Na “ Mala sem alça de 2006”, George Bush, Britney Spears, Pagode e assemelhados e Gugu Liberato receberam 1 voto cada – 5, 56%. Dilma Youssef, numa demonstração de energia Ø, ficou assim mesmo: com Ø %

Galvão, o inventor da reta curva.

Em 2004, logo após encerrado o Grande Prêmio de Mônaco, reproduzi no Livre Bloggar* uma das mais preciosas pérolas do multi-maxi-ultra-hiper-super espantoso repertório de Galvão Bueno:
- Não dá pra enxergar a reta porque a reta é curva. (!)

Galvão está na pole position também em outras pesquisas tipo “mala 2006”.
Por exemplo, no momento em que escrevo este post e em disputa com mais 5 nomes, Galvão é o grande vencedor (32,12% dos votos) da enquete “Mala do Ano”, do ótimo Brasil Wiki.

*Quase nada escrevo atualmente no Livre Bloggar. Mas a edição (junho/2004) desse blog-sparring, com o texto sobre a reta curva de Galvão, pode ser acessado aqui.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Cura da ressaca

Leio que cientistas estão a ponto de encontrar a cura para a ressaca. Falam em genes, DNA, sistema nervoso, moscas drosófilas, essas coisas que cientistas gostam de citar.

Ao que me consta a cura para a ressaca existe há tempos e vi escrita a fórmula numa camiseta à venda numa praça.

Em letras apropriadamente garrafais, na frente da camiseta estava:
EVITE A RESSACA.

E, na parte de trás:
MANTENHA-SE BÊBADO.

Simples assim 8>)

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Chaves

Radialista, já falecido, Olívio Cabral era capaz de falar absurdos, divertidas e inofensivas mentiras em voz muito séria, empostada, clara, resultado de muitos anos de locução.

Coisas assim:

Quando atendia em seu escritório algum rapazote para cobrar dele algo como uma duplicata, Olívio, solene, informava ao moço:
- Volte aqui no Natal, 'tá bem, meu filho?

Era, digamos, fevereiro, o rapaz falava do seu difícil trabalho, do rigor da empresa cobradora e Olívio:

- No Natal, meu filho. Volte no Natal. Época de festa, todo mundo dá presentes...


Volta às chaves.

Diante da caixa do banco, separadas do público pela lâmina de vidro no balcão, estavam muitas chaves em diversas argolas num grande chaveiro, tipo mosquetão.

Alguém, na fila do banco onde eu estava, comentara “esqueceram um chaveiro.”

Lembrei Olívio, falei para a caixa:
- Esqueceram essas chaves aí, né? É muita chave, deve ser de algum porteiro, zelador...

A caixa olhou para mim, curiosa, pegou uma das chaves:
- Essa aqui, não será de carro?

Eu:
- Não. Com certeza, não. Parece chave de porta
principal de apartamento, escritório...

- E essa aqui, não é de carro?
- Não. Nenhuma aí é de carro. Essa miúda acho que é de caixa postal... Essa outra - apontei para uma pesadona - parece ser de um cadeado grande.
Impressionada e simpática a funcionária perguntou a mim:

- O senhor é
chaveiro?

Eu, compenetrado e em sincera homenagem à memória de Olívio Cabral:
- Não, senhora. Ex-prisioneiro.


Peguei de volta o boleto que tinha quitado, esfreguei um pouco o pulso direito e, apalpando os bolsos, saí rápido do banco.

Acreditem no que digo.

sábado, 23 de dezembro de 2006

O terror do presidente da Anac é o melhor

No último dia 15, Milton Zuanazzi, presidente da Anac-Agência Nacional de Aviação Civil, acusou a imprensa de "terrorismo gráfico e televisivo" na cobertura do caos que está o tráfego (?) aéreo nacional.

Pois, atrasado mas cheguei, ao rever meu arquivo de declarações definitivas de 2006, encontrei uma do próprio Zuanazzi e perpetrada por ele também por volta* de 15 deste dezembro:
Ao vivo e a cores, posudo, entrevistado por redes de tv e rádio – eu vi e ouvi – Zuanazzi, sobre o que estaria sendo feito para resolver a catástrofica situação do transporte celeste brasileiro, declarou:

"- Estamos todos empenhados, fazendo todos os esforços para melhorar esse problema." **

Melhorar o problema.
Então, é isso, entenderam?

A Anac, segundo seu presidente, não estava equacionando o problema, ou minimizando o problema, ou contornando o problema ou muito menos solucionando o problema.
Estava melhorando o problema.

Aí, ficou do jeito que tá.

* A imprecisão do "por volta" é culpa do transponder deste Blogracio.
** Uma ou outra palavra pode ter sido diferente, mas "melhorar esse problema" foi assim mesmo.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Escolha sua mala sem alça e boa viagem

Para assegurar total democracia na escolha dos nomes para a enquete “Mala sem alça de 2006” todo mundo foi excluído do processo.
Todo mundo menos eu. Alguém tinha que vigiar a urna.

Bem. Diferente de muuuitas enquetes por aí, a do Blogracio tem a decência de mostrar o número de votantes e o percentual dos votos.

Então, UM voto, aqui, faz diferença e isso é mostrado.

Vocês não imaginam, ou sabem, sim, do enorme número de saites com um page view vexatório e que mostram apenas percentuais nessas enquetes com ínfimo número de votos.

Aqui, não. “O pouco bem dividido dá para todos”, já dizia vó Zezinha.

No final, o que vale mesmo é contribuir para a justa e pública escolha do “Mala sem alça de 2006”.

O transponder, que não é pessoa física nem jurídica, entrou na enquete para, coitado, representar toda a inacreditável bagunça do controle aéreo brasileiro.

Vôo extra

E por causa dessa zorra querem tirar do Ministério da Defesa um dos mais respeitáveis nomes do Brasil, Waldir Pires. Não adianta, não é culpa do Waldir.

Essa bagunça tem longa história, militar, inclusive, e não será resolvida com a saída do Waldir, pessoa competente, decente, íntegra. Deixa o Waldir lá - o diacho é que um civil no Ministério da Defesa deve incomodar muita gente - e ele que diga se resolve ou não essa parada.

Se achar que não, Waldir tem personalidade e caráter bastante para pedir, ele mesmo, seu boné.

Waldir Pires tem a seu favor a fama de ser o maior inimigo político de Antônio Carlos Magalhães, o ACM.

Não é coisa pra amador ou pouco sério.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Guerra do canudo


Imparcial a ponto de pular pra qualquer lado, este Blogracio reproduz, com exclusividade mundial, as duas figuras que simbolizam a guerra do canudo. Ou melhor, a guerra do jornalismo com ou sem diploma.

O cartazito da esquerda é o “oficial”, da Fenaj, intransigente defensora do diploma para jornalistas.

A segunda figura é uma desaforada ‘chupada’ no trabalho do pessoal fenajeiro e chegou ao Blogracio remetida por Nardo Buzun, jornalista sem diploma que por algum tempo colaborou com o MeuJornal.net.

As imagens, como o assunto em pauta, não têm boa definição.

Mas saem assim mesmo, porque as máquinas não podem parar.

Vê se dá pra ler direitinho os dizeres das duas imagens.
Se não, paciência. Mas, parece que a mensagem dos “sem diploma” dá pra ler melhor.

Que coisa.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Post felino

Nem gordo nem magro, rajado, parecia limpo e estava bem acomodado sobre uma almofada no canto do quarto.

Sozinho no apartamento, assim encontrei um gato, gato bicho, felix domesticus, quando voltei de uma ida à banca de revistas.
Como entrou no apartamento o gato, não sei.

Minha reação não foi de medo, foi de surpresa. Até porque o gato, tranquilo, olhava para mim com um ar de
- Oi, tudo bem, tudo certo, ‘tamos aí ...

Gatos costumam caçar ratos e então pensei que o gato aparecido poderia estar - em meu apartamento? – à caça de algum daqueles deputados que duplicaram seus salários.

Preocupado com isso, rápido, fui até onde escondo o porco-cofrinho responsável pela guarda da poupança para garantir minha aposentadoria. Alívio. Intacto, o porcofrinho.

Nenhum sinal de parlamentarrato.

Então, fechei todas as portas do apartamento, menos a que dá acesso à saída, enrolei uma camisa em volta do pescoço – gatos metem as unhas em lugares muito delicados - pronunciei “xiuiu, xiuiu,xiuiu” várias vezes e a segurar um banquinho de plástico para enfrentar o gato na hipótese em que ele se transformasse em tigre, atraí o bicho para fora da minha jaula, digo, residência.

Enquanto lentamente eu fechava a porta o gato dirigiu um olhar magoado para mim e, tenho certeza, pensou bem alto:

- Pô, que sacanagem...

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Japão obreiro

Famosos por sua dedicação disciplinada ao trabalho, os japoneses são dos melhores obreiros do mundo.

Mas poucos sabem dos seus avanços na área espacial.

Pois, fiquem sabendo. Na madrugada desta segunda, 18, os japoneses lançaram um foguete com enorme satélite.
O lançamento foi da base espacial localizada em Kagoshima.

O nome do satélite é Kiku.

Nº 8.

É isso.

domingo, 17 de dezembro de 2006

A Time elegeu "Você" a personalidade de 2006

Deu no Vida Digital, do Estadão/Reuters, de hoje;

‘NOVA YORK - A revista Time elegeu neste sábado "você" como a "personalidade do ano", pelo explosivo crescimento e influência de conteúdos de internet como blogs, vídeos de sites como o YouTube e redes sociais como o MySpace.

"Por aproveitar os reinos da mídia global, por fundar e estabelecer a nova democracia digital, por trabalhar por nada e superar os profissionais em seu próprio jogo, a personalidade do ano de 2006 da revista Time é você", escreveu o jornalista Lev Grossman....’

Genial a sacada da revista em escolher, com as justificativas acima, Você como a Personalidade do Ano. E o melhor da história é que talvez deixe pessoas iguais a mim algo mais confortáveis apesar do bordão "mas você gasta esse tempo todo fazendo essas coisas na internet sem ganhar nada?

Absolutamente imodesto, eu sou um dos Você que a Time homenageou.

Bem. O Blogracio continua :>)

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Morte de Pinochet causa protestos infernais

Então Pinochet desceu ao Inferno.

Fontes extra-oficiais dão conta que lá estão jogando água por toda parte em protestos por perturbação do clima local.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Para que Luiz Aparecido não morra de fome

Originalmente dirigido a MeuJornal.net, que deixei de atualizar, recebi hoje e-mail de Luiz Aparecido.
Jornalista, amigo de longa data e atualmente em Brasília.

Luiz exige rápido andamento do processo de indenização pelo que sofreu durante a ditadura militar.

Trecho do e-mail:

“...Sou militante revolucionário desde os 14/15 anos. Passei por três prisões violentas e outras duas ‘maneiras’. Nas três [violentas] perdi um rim, um saco escrotal, levei três tiros na cabeça (uma bala ainda esta na cuca convivendo com minhas loucuras), fui barbaramente torturado e só me salvei porque sou teimoso e um advogado paulista (Virgilio Egydio Lopes Enei) me salvou das masmorras do DOI-CODI onde não reconheciam minha prisão e já tinham me condenado à morte.

Sai da prisão 5 anos depois...”

E segue o Aparecido, em outro trecho:

“...A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça sequer julgou o mérito do meu processo que está lá há mais de três anos...”

Luiz Aparecido pensa, junto a outras pessoas com casos idênticos ao dele, fazer greve de fome por tempo indeterminado “...em frente ao Ministério da Justiça ou da Justiça Federal em Brasilia para exigir pressa na solução de nossos casos...”

Mais do que justa a reivindicação do Aparecido.

Porém peço a ele que não entre nessa de greve de fome. Com a saúde já muito abalada, poderá mesmo o Aparecido morrer de morte morrida.

E Aparecido já morreu demais pela pátria, igual a outros na mesma situação que ele.

Pátria, pague o que deve ao Aparecido.

Pelo menos, o dinheiro.

Até porque outras coisas devidas ao Aparecido e seus iguais nessa reivindicação não têm preço e jamais poderão ser pagas de forma alguma.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Desclassificados obscenos -1

Dep. fed., bca. gde, expte. topa tdo, ac. sub. , por fora. e p./dentro tb. Safadinho. Tratar Congresso.

Enquete relâmpago - Ortotanásia

Não precisa nem clicar:

- Você é a favor da ortotanásia para a "música baiana"?

sábado, 2 de dezembro de 2006

Sem diploma, mas “podendo exercer atividades civis.”

Recebi correspondência da UFES, remetida pelo Professor Alain P. C. H. Herscovici, oferecendo um curso latu-sensu “inédito”.

O Curso de Especialização em Economia para Jornalistas e Comunicadores Institucionais.

Aguardo resposta de e-mail que transmiti há pouco e no qual manifestei interesse em participar do curso e informei a respeito da minha situação - jornalista profissional, mas sem diploma.

Isso, diante da exigência, para inscrição no curso, de apresentação de “diploma em curso superior de graduação, devidamente registrado (frente e verso), cópia autenticada do currículo escolar de graduação” além de outros brincos.

Para que pedem uma Certidão de Nascimento (!) ou de Casamento (!!!), além de uma Carteira de Identidade?

Bem. Para a tal inscrição são ainda exigidos outros itens, como “comprovante de quitação de serviço militar, quando couber”.

Aí, eu cube. Ou cabí. Ou eu consegui ficar cabido. Não sei.

O fato é que nesse item documental castrense, acho que estou bem.

Quando recebi, aos 18 anos, meu Certificado de Dispensa de Incorporação, vi quanto o exército pode ser benevolente, pois colocou no documento a observação:

“Dispensado por insuficiência física (sempre digo, ser baixinho tem suas vantagens) podendo exercer atividades civis”.

Dispensado da incorporação, se o exército não documentasse que eu poderia “exercer atividades civis”, puxa vida, nem jornalista sem diploma eu conseguiria ser.

E ainda falam mal da ditadura.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Enquete relâmpago

Não precisa nem clicar:

- Você emprestaria seu carro para Magno Malta?

MeuJornal.net parou, o Blogracio continua

MeuJornal.net não é mais publicado, ou melhor, atualizado.
Mas os sites de busca continuarão a apontar para as páginas internas do saite. Acho.

A partir de hoje, 29 de novembro de 2006, www.meujornal.net mostrará uma única página com link para este Blogracio.

Questões técnicas como demandar seis, oito horas para renovar UMA edição do saite, mais nada de grana X esforço demandado, levaram à interrupção do MeuJornal.net

Tocado apenas por uma pessoa, eu, que também fui o webraçal, mais um ou outro colaborador e poucos parceiros de guerra:
Alex, do 2YzY, Nami, do Ponto de Vista e Fábio, do Forninho.

Ao longo das suas 302 edições em cerca de 30 meses, MeuJornal.net faturou algo em torno de 52 DÓLARES (pô, poderia ser EUROS) com o Google Ad Sense. Veremos se o gogão informa como e quando pagará.

O pico de page views (umas 4.100) do MeuJornal.net foi em abril deste 2006. A média mensal era umas 2.400 pv.

Bem. Penso volta e meia publicar aqui "O melhor de MeuJornal.net", com matérias que justificaram o slogan da publicação:
- Em MeuJornal, sai.

Saía.
Especiais agradecimentos a todos que prestigiaram MeuJornal.net com seus acessos, colaborações textuais e fotográficas, comentários, críticas, sugestões e solenes desprezos.

Eterna gratidão a Claúdio Gracio, o filho webmaster, a Débora Gracio, a webfilha apoiadora e ao Nardo Buzun.

Nardo Buzun ocupou mais de 250 funções - praticamente uma a cada edição - em MeuJornal.net
A última foi Editor de Ignomínias.

Para citar apenas algumas atribuições, Nardo também constou no Expediente como Varredor de pixels, Anta de tênis, Fonte que não quis ser identificada, Goleiro esquerdo, Popular que a tudo assistiu e Papagaio do Pirata do Caribe.

De Nardo Buzun, a última notíca é que ele estaria tentando aposentadoria junto com Elmaro, o jornalista sem diploma responsável pelo saite.

Mas a aposentadoria de Nardo Buzun está com um "probrema". Ele não consegue provar, junto ao INSS, que ele, Nardo, NÃO existe e assim, igual a muitos, receber uma bolada da Previdência.

Já a aposentadoria do Elmaro é diferente: apesar de existir, de ter idade para a aposentadoria PROPORCIONAL e da carteira assinada por quase quarenta anos, o INSS quer PROVAS que Elmaro trabalhou em algumas empresas onde indica a sua carteira, a popular CTP.
Empresas que não teriam feito os devidos recolhimentos, relativos ao Elmaro, junto à kafkiana Previdência.

Falar nisso, numa tarde calorenta, numa agência do INSS, vi um rapaz, pálido, que me disseram ser um tal de Franz Kafka, fazendo anotações.

Meio esquisito, o cara.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Xuxa, a Big Sister

Li hoje, em Televisão, no saite do Estadão – que Xuxa conseguiu impedir na justiça a venda, pelo Mercado Livre, de cópias do filme Amor Estranho Amor.

Nesse filme, de Walther Hugo Khouri e exibido em 1982,
Xuxa apareceu – aparece? – peladaça, a seduzir um menino de 12 anos.

Bem. Taaalvez venha daí o famoso epíteto “a rainha dos baixinhos”. Não sei. Epíteto? Puxa!

Mas é de bom tempo a luta de Xuxa para apagar da memória do planeta uma obra da qual participou e deixar apenas a da loirinha bonitinha exemplinho de bom comportamentozinho.

Lembra um livro, 1984, no qual é mostrado um mundo onde o poder – o Big Brother - cuida de eliminar as notícias desfavoráveis a esse mesmo poder , permitindo apenas - e produzindo - as informações que mostram como é porreta aquele sistema.

Você não leu 1984, o popular Big Brother?

Bem. Mesmo no caso de ser grande fã de Xuxa, Pelé, Globo, essas coisas, você, com o que está aqui, deverá entender porque o título deste post é Xuxa, a Big Sister.

Não entendeu?

Xapralá.

sábado, 25 de novembro de 2006

Banana para os amigos, inimigos de confiança.

Governadores agora cordiais, afáveis, risonhos e submissos ao Lula, ouviram, alguns pessoalmente, a já famosa recomendação do presidente “não nomeiem amigos”.

Então a perspectiva do momento é aos inimigos tudo, aos amigos, bem, xô ver, uma banana. No máximo.

Aopédaletramente, chegou a vez deles, inimigos, serem nomeados. Para tudo o que um governador pode nomear. Olha que não é pouca coisa. Grande alegria nas hostes adversárias. Ou neutras, se é que isso existe.

Calma. Isso, nomear inimigos, na verdade, não mudaria muito o quadro da política brasileira - ou do mundo.

Já foi dito:
-
Antipatias violentas são sempre suspeitas e revelam uma afinidade secreta.

O autor dessa pérola foi William Hazlitt.

Quem, William Hazlitt?

Ah, dá uma gulgada, pessoa.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Supermercado liquida Papai Noel

Crianças acreditam em Papai Noel até quando descobrem, ou é muito bem explicado, que Papai Noel não existe.

Pois parece que uma das lojas da cadeia de supermercados Carone*, em Vitória, Espírito Santo, partiu pra liquidar de vez com a ilusão da meninada quanto à existência de Papai Noel.

Pelo menos na figura daquele velhão simpático que ouve o que querem ganhar de presente, no Natal, os garotos e as garotas, sem maior preocupação de pai ou mãe poderem ou não COMPRAR, que isso é coisa pro Papai Noel resolver.

Está lá, em bom local do supermercado. Sobre uma base redonda, um Papai Noel com não mais que um metro e meio – começa sendo o menor Papai Noel do mundo, acho.

É um boneco eletrônico, com movimentos duros, lerdos e que canta em som também eletrônico, claro, a famosíssima Noite Feliz. Só que EM INGLÊS. Mais uma força para a imbecilização global.

E, após cantar, ”Papai Noel” “diz “Merry Christmas for you all”.

Como está numa canção, “toma uísque com feijoada, everybody macacada.”

Era noite de pouco movimento no supermercado. Com muito tato perguntei para uma jovem que trabalha no local – e que não tem nada a ver com o lastimável Papai Noel – o que achava daquele boneco estar ocupando o lugar de uma pessoa que poderia defender seu dinheirinho nessa época. Talvez, na única chance durante todo um ano.

A mocinha respondeu, com olhar triste e irônico:

- É. Mas esse aí (o boneco), não sua, não vai ao banheiro,não bebe água, não passa mal, não precisa de contrato nem carteira assinada, aliás, nem recebe nada. E não fica cansado NUUNCA...

Disse para a funcionária que, a meu ver, o grave, uma verdadeira maldade, é o monstrengo mecânico estar ali a decepcionr ou a deixar crianças ainda mais confusas a respeito da existência do Papai Noel. A moça, cuidadosa, olhou rápido para os lados e apenas abriu as mãos num gesto de desconsolo.

Vi um garotito, calculei com uns três anos, muito surpreso diante da engenhoca papainoelesca, perguntar ao pai:

- Isso aí é que é Papai Noel?

Algo sem jeito mas com um tom amoroso e um cuidado tocantes, o pai balbuciou:

- Não, Papai Noel não é assim, não. Vamos indo que depois explico pra você.

E levou o menininho para a seção de biscoitos. De verdade. Ou não?
------------------

* Cito o nome do supermercado porque condeno a imprecisão de informações como “em um supermercado do local tal” ou “numa sapataria de um shopping na capital”, que colocam todos num mesmo saco, muitas vezes mal ajambrado.
E o
falso Papai Noel que está no Carone citado aqui com certeza estará, infelizmente, em muitos outros locais.

terça-feira, 21 de novembro de 2006

A Gazeta, a Ales, a versão ou o fato, a pinimba.

O portal da Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo - Ales tem espaço para enquete.
A pessoa enqueteira é, no mínimo, bem humorada. Ou mucho loca. Ou provocadora. Ou instigante. Ou tudo isso. Inteligente a figura é.

Na época das eleições, a enquete teria sido “censurada” devido a um protesto, formal, de Cláudio Vereza, deputado estadual e presidente do PT capixaba, que classificou uma enquete - não lembro qual - na época das eleições, como “tendenciosa”.

Então, como nos tempos da ditadura e em que os jornais - Estadão, especialmente - publicavam receitas de doces e salgados em lugar das matérias censuradas, a enquete da casa legislativa teve momentos realmente interessantes:
Um deles, quando perguntou, em 5, 6 de setembro, por aí:
- Você vai à praia nesse feriadão?

Porém, o César Colnago, presidente da Ales e que estava em viagem quando do imbroglio da enquete, voltou e “suspendeu a censura”.

Bem. Acontece que Sérgio Egito, titular da tradicional coluna Victor Hugo, de A Gazeta, o maior jornal da Av. Beira Mar, em Vitória, tem encasquetado com a enquete da Ales e volta e meia manifesta sua perplexidade com as perguntas do espaço.
Como a penúltima:
- Pra você, vale o fato ou a versão?

Sérgio, excelente jornalista, escreveu na sua coluna algo como “muita gente não entendeu a pergunta”.

Sergito:
Ganhou “a versão”.
E isso é, ou foi, um fato.
Aguardo sua versão 8-)

Cabando. A enquete colocada hoje no portal da Ales é:
- Dará certo um conselho de ex-presidentes com Sarney, Collor, Itamar e FHC?

Responda sim ou não, se conseguir sair dessa.

Em tempo: o site da Ales - até direitinho - é http://www.al.es.gov.br/

domingo, 19 de novembro de 2006

Expressão célebre criada hoje - 2

Inspirada e em homenagem a Jack Palance:

- Quanto pior o vilão, melhor a história.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Presente do céu

Numa conversa alguém comentava das ocasiões em que, além do habitual, é preciso pensar e agir positivamente. Aconteça o que acontecer.

Para dar bom exemplo disso, contou:
- Quando o Edgar [Edgar dos Anjos, empresário capixaba], planejava erguer uma casa enorme, alguém ponderou que o local escolhido para a construção era perigoso, pois ficava em direção e relativamente próximo à cabeceira do aeroporto de Vitória. No caso de um desastre...

Edgar encerrou o assunto:
- Se cair algum avião no meu quintal, o avião vai ser meu.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Expressão célebre criada hoje - 1

Expressões célebres creio que surgem ao acaso e sem pretensão dos autores que uma sua manifestação venha a ser isso, célebre.
Aqui, não.
As expressões que forem postadas nesta série são destinadas aos pósteros, a ilustrar discursos de proeminentes figuras, enriquecer conselhos, a serem citadas em eminentes rodas de botequins ou em humildes reuniões de multinacionais.
Serão frases que ja nascerão célebres e prontas para usar.
A única exigência é que, dita a frase, o autor, Dino Gracio, seja citado.

Claro, dificilmente vai acontecer assim. Eu sei.

Então, segue a primeira Expressão célebre criada hoje:

- O que é pior, uma amizade comprada ou uma inimizada gratuita?

sábado, 11 de novembro de 2006

Até aqui, tudo bem

Ontem

Em 1970, com Claúdio Bueno Rocha, o popular CBR, diretor de redação de O Diário “da rua 7”, em Vitória:
Cláudio:
- Já jantou?
Eu:
- Não.
- Almoçou aonde?
- Não almocei, comi um pedaço de bolo que o Jorge pagou pra mim, no bar.

- Chegou aqui tem quatro dias, faz charges no jornal e ainda não sei direito quem é você. Mora aonde?
- Ainda não sei onde morar.
- Mas, como? E seu pai, sua mãe? ‘Tá com quem em Vitória?
- Pais são separados. Moram na Bahia e no Rio. Estou sozinho em Vitória. Conhecendo umas pessoas aqui no jornal.
- Tá dormindo onde?
- Quando cheguei, na Pensão Globo, no Parque Moscoso, o dinheiro acabou. Aí, o Makoto, o fotógrafo, me levou pra dormir na pensão da mulher dele, D. Maria, mas ela só deixou uma noite. Ontem eu dormi no alojamento da Escola Técnica mas hoje não pode.

Cláudio, aos berros:
- Mas não é possível, você é um personagem improvável! Hoje vai dormir aonde?
- Aqui na redação, na poltrona da sala do Tinoco.

Então o Cláudio contou a piada da qual, na realidade, eu seria o protagonista:
Um sujeito caiu da janela de um prédio, lá pelo vigésimo andar, foi caindo, caindo, caindo, caindo e enquanto não chegava ao chão, pensava, otimista.
- Até aqui, tudo bem...

Naquela noite dormi mesmo na poltrona da sala do Tinoco mas, depois, levado pelo CBR, fui morar numa república de jornalistas que escandalizavam, não sei porque, os vizinhos, pessoas comportadas e ordeiras.

Hoje

Terça-feira, 7 de novembro de 2006, resolvi deixar o emprego após uns 30 dias de trabalho. Órgão público, tem vários titulares que respeito, bom salário mas muitas, muitas dificuldades operacionais. Não rasgo dinheiro porém entreguei meu pedido de exoneração.

Saí com a sensação de que devo ser mesmo o sujeito da piada contada pelo Cláudio.

Então, até aqui, tudo bem.

E é assim mesmo.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Alto nível de combustível causa desastres aéreos nos sábados

Nos sábados em que resolve voar até Londres, Tonico Flores assume o comando de um avião “pequeno, só pra pegar o jeito” e vai de Vitória até o Rio de Janeiro. É uma hora e meia de vôo durante o qual o comandante Flores decide, preventivamente, completar o tanque, o dele mesmo, não o do Cesna que pilota. Faz isso com um tico de Joãozinho, “só pra esquentar”.

No Galeão comandante Flores assume o controle de um avião maior, um Boeing 707 (acho). E toca pra Fortaleza, sempre atento ao SEU nível de combustível que mantém alto, esburrando.

Bem. Em Fortaleza, Tonico deixa a aeronave, pausa para relaxar, um banhozinho, traça um filézinho e dá mais uma completada no tanque. Dele, comandante.

Aí, Flores resolve pegar um Boeing 747 e atravessar o Oceano Atlântico rumo a Paris numas dez horas ao comando de um jato com uns 300 passageiros. Claro, combustível necessário para sobrevoar todo o Atlântico precisa de dedicada atenção e o comandante Flores, cônscio, a checar os instrumentos do avião, segue fazendo seu completamento de tanque com Joãozinho Caminhador, o popular Johnnie Walker. Nessa altura alguns dos instrumentos dos painéis da aeronave flutuam duplicados e até triplicados para o experiente homem do ar.

Bem. Comandante Flores pousa em Paris sob veementes protestos da torre e pânico da população da Cidade Luz. E algo parece não estar bem com alguns indicadores do plano de vôo, mas comandante Flores decide:
- Vou pra Londres! HOJE eu pouso lá!

Então, mais uma completada no tanque e o 747 decola, de barriga, rumo a Londres.
Nos procedimentos de aproximação da pista de Heatrow, caos organizado que é o principal aeroporto inglês, comandante Flores recebe diversos sinais de alerta do instrumental da própria aeronave - “um monte de apitos e luzinhas enchendo o saco” - e da torre de comando, avisos que o comandante ignora solenemente e embica o avião - “no meu avião mando eu” - para o pouso. Embica até demais. Ou de menos.

O fato é que o 747 vira moléculas democraticamente divididas entre componentes do avião, passageiros, tripulação e equipes de socorro e resgate.

Sobrevive apenas, mais uma vez, tonto, mas sem um só arranhão, o comandante Flores.
Que olha desconsolado para o monitor do seu computador, desliga o simulador Flight Simulator e depois de pilotar umas dezesseis horas, sempre nivelando o tanque, vai dormir. Pouco antes de cair num sono em parafuso, um pensamento dá um rasante em sua cabeça:

- DE PORRE, ainda pouso aquele avião, em Londres. Coisa de macho.

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Apareceu a Aparecida

Nos últimos sessenta dias não postei nada aqui.
Estive a trabalhar em campanha, meu candidato não conseguiu a vitória mas “quem não sabe virar páginas não consegue ler o livro” e volto para apreciar o mundo debruçado no parapeito deste Blogracio.

Bem. Está eleita para a Assembléia Legislativa do Espírito Santo a Aparecida Denadai.
Em quem resolvi votar depois de ter as informações que a mídia fornece – ainda que às vezes mal servidamente - e ao ver a Aparecida compondo a mesa de um lançamento de candidatura.

Estava lá Aparecida Denadai, quieta, sem um traço de maquiagem, com meio cérebro atento ao que se dizia e com a outra metade longe, longe, longe dalí como indicavam pequenos movimentos das sobrancelhas e dos olhos da Aparecida. Ela alisava levemente as próprias mãos, aplaudia discretamente os pronunciamentos - cada um, mama - e sua figura despojada contrastava com os grossos rebocos epidérmicos da maioria absoluta das figuras femininas no local.

Em entrevista hoje, 03/10/06, à A Gazeta, Aparecida declarou:

"Não diria que serei oposição. Digo que serei completamente independente. A Assembléia precisa fiscalizar mais, ser mais independente. Esse governo deixou muito a desejar na área da Saúde e na Segurança Pública, e nós temos que acabar com essa subserviência."


Por essas e outras votei na Aparecida.
Vamos acompanhar o mandato da serena, altiva e combativa deputada.

Também está eleito deputado estadual Jardel dos Idosos, garantia que a nova legislatura da Assembléia Legislativa do Espírito Santo terá momentos inacreditáveis. Ou incompreensíveis. Garanta o seu lugar na fila e não perca o filme.

domingo, 6 de agosto de 2006

Com Roni ao volante

E seguimos viagem imprevista estrada de terra afora até o destino.
Precisava conectar o lap-top à internet, alma caridosa ofereceu conexão em sua resdência.

Demorei algo com o que tinha a fazer, ao terminar, dono da casa tinha ido a compromisso, cidade desconhecida, rua escura.
Parei junto a grupo de rapazes, expliquei a situação, precisava chegar urgente a uma reunião, onde achar táxi?

Roni, 18 anos, magrelo, saltitante, sorriso alvo, pipocou:
- Levo o senhor, numa boa!

E bolidei no bravo Fiat 147 do Roni até onde precisava.
Quis pagar " a corrida", Roni não queria aceitar mas acabou ficando com uma granita, alegríssimo, "vou tomar umas com a gata".

Provavelmente não mais verei o Roni.
Mas não vai dar para esquecer o rapaz generoso e livre que dá fôlego à crença nos traços da viabilidade do ser humano.

Grande alma Roni, seja feliz.

domingo, 23 de julho de 2006

Para Elza Maria, com carinho

O jornalista Luiz Aparecido (Apá), residente em Brasília, amizade de longa data, está com filha nova. Novíssima, dois ou três dias, o paizão bobo não informou no e-mail tremulante de emoção.
Então, chegou ao (este) mundo Elza Maria. Corajosa. Tão nova e já filha de Luiz Aparecido.

Quem não conhece Aparecido fica livre da sua impressionante rabujice, mas deixa de ter, na mais plena acepção da palavra, um amigo. Se o Aparecido decidir ser amigo de quem se arriscar a isso.

E tome amigo: Nilo, amigo de Luiz , fez um poema em homenagem à Elza, a nova rebenta (!) do Apá - o Da Pauna, para os íntimos.

Segundo Apá, o autor do poema é um revolucionário. Claro 8>)

"ELZA MARIA

Nasceu a Elza
saúde paz e amor
sua mãe é de Fundão
brava, mas de excelente coração
paulista é o pai
homem de opinião.

Saudemos a Elza
que é também Maria
são nove letras
que simbolizam alegrias
felicidades flor
coragem Maria.

Poderá ser Monnerat
no Morro Dois Irmãos
pichando uma bandeira
a outra está no coração
para frente menina
tenha medo não. "

(Nilo Walter dos Santos - DF – 20/07/06)

terça-feira, 18 de julho de 2006

Surtos criativos e números fechados da propaganda capixaba

Surto

“O que você acha que é exagero, nós achamos que é audácia.”
Estampada num outdoor que está em exibição, a frase acima é conceito duma agência de publicidade em Vitória.

Não entendi. Sempre pensei que a publicidade – discussões contrárias à essa atividade, à parte – procurasse cativar pessoas justamente convencendo o público a pensar positivamente a respeito de um determinado produto ou serviço, aí incluídos, claro, os que uma agência de publicidade pode prestar.

Não parece ser o que pensam os gênios audaciososo dessa agência. Aliás, fiquei tão intrigado com a tal frase que nem gravei o nome da anunciante. E fazer anúncio que não leve o público a lembrar nome do anunciante é, com certeza, um exagero, não uma audácia.

Pra mim, a coisa ficou assim:
- Senhoras e senhores, nosso negócio é sermos audaciosos e se você acha que o que fazemos é um exagero, problema de vocês. Quanto a nossos clientes e anunciantes, se virem.
Eu diria:
- Saiam dessa.

Números fechados

A tabela de preços do Sindicato das Agências de Propaganda do Espírito Santo - Sapes, só pode ser baixada do site da entidade por “agências credenciadas” a esse sindicato.
Não podem fazer isso mortais comuns ou não agências de propaganda - ou não cadastradas no Sapes (uma sigla algo anfíbia) - justo nesses dias de propaladas transparências.
Lembrete: agências de propaganda lidam, também, com dinheiro público, coisa que, dizem, pede transparência.
Bem. Na última página da tabela, no rodapé, em letras cuidadosamente minúsculas, está a advertência que a reprodução do misterioso documento é proibida “sob pena de sanções legais”.
Passei e-mail, dia 13 último, para o sindicato perguntando quais “sanções legais” são essas até por que, a bem da informação pública, pretendo divulgar a tabela.

Lembrando o início desse post, no bloco do Surto, penso estar sendo audacioso e o Sapes exagerado, já que passei e-mail perguntando sobre a tal tabela, mas o Sapes nada respondeu. Até agora, pelo menos.

Como sei que no final da tabela tem o aviso sobre sanções legais?
Ahh, isso está na tabela de 2005, que foi livre para download.
Certo? Ahann, cof, cof. Gasp.

Finalizando esse acesso de publicitês, cito trecho do e-mail que transmiti para o Sapes:
“Será bom o cidadão comum, por que não, saber que os serviços publicitários listados na Tabela Sapes foram reajustados - não linearmente - somente 1,74% num período de 13 meses.”
Então, "Seu" Zé e D. Maria, “criação e montagem Sapes” de um santinho, aquele papelzinho que diz que um candidato é mesmo um santo, custava R$ 472,88 em 2005; em 2006 custa R$ 481,11.

Como sei desse números?
Peraí, vocês já estão querendo fazer download.

domingo, 9 de julho de 2006

O dinheiro do jornal

Para comprar jornal, manhã cedo, caminhei para a Banca da Zélia.
Ao lado da banca, tem uma farmácia. Resolvi, antes de comprar o jornal, ver minha tonelagem - deu 68 (kg).
Mas, antes de subir à balança, já que não me permitiram, insensíveis, ficar nu, tirei tudo que tinha nos bolsos da bermuda.

Muito bem, conferi o peso, saí da farmácia e fui à banca.
Aí, cadê o dinheiro? Naquele momento pensei ter deixado o trocado, um real e cinquenta, em casa, para onde retornei e procurei pelas moedas. Nada.

Peguei outra grana, parti de novo para a Banca da Zélia.
Aí, o estalo: entrei na farmácia e comentei com o balconista que pouco antes, talvez tivesse deixado ao lado da balança duas moedinhas.

Surgiu um rapaz que falou, discreto e seguro:
- Eu achei. Duas moedas. Um e cinquenta. ‘Tá aqui.
Agradeci e cumprimentei o moço que, gente boa, até enrubescido ficou.
Deve ter sido porque subi num banquinho para fazer um discurso quanto à atitude dele.

Depois de contar para o balconista que amigo meu achou MARCA-PASSO comprado, urgente, para a mãe dele e perdido o treco num ÔNIBUS superlotado em SÃO PAULO, finalmente fui à banca e adquiri o jornal.

Pausa. Claaaaaaro que continuam a roubar tudo ou quase tudo de você via taxas bancárias, ardis de planos de saúde, trambiques de telefônicas, extorsão do imposto de renda, mega-obras governamentais e outras coisitas.
Mas, ainda há pessoas que devolvem a você suas moedas perdidas. Tenha fé.

Ô xente, cadê meu celular?

Blogracio procura rumo

Está um saco: a magnífica url http://www.blogracio.com não é - ainda? -identificada pelo Google. Tentei cadastrar a a coisita no Google e apareceu mensagem que a url não estava "neste servidor". O que, como? Or que? Quiquéisso?

E olha que no Blogracio já estão Ad.Sense e AdWords do googlaço.
Funcionando, claro. O que não consigo, repito, é encontrar, por exemplo, nas buscas nenhum proposital neologismo que coloco no Blogracio - manófago, por exemplo, que não sei estar em algum léxico ou canto algum. Deveria apontar para o Blogracio, of course.
Sobre o manófago:
Tenho um amigo que em dias muito pesados, com algo estranho no ar, diz:
- Gracio, hoje o dia está meio manófago.

Não sei se isso estará ligado ao fato que estou hospedando o Blogracio na Mindnet, não no próprio Blogspot, e então poderão estar acontecendo conflitos de linguagem, essas joças.
Mas, catzo, estou nisso - eu e meu bravo filho - há dias. E não sou exatamente newbie (?) no assunto.

Orai e vigiai.

sábado, 8 de julho de 2006

É o fim. Quase. Ou não.

Agora o Blogracio está com caixinha de busca do Google, AdSense do Google, tudo aí.
Mas ainda tem coisas que não estão funcionando bem,
Ou, à essa altura da noite, 12 horas depois de trabalho, talvez seja eu mesmo que não esteja mais batendo bem a biela.
Arf!

quarta-feira, 5 de julho de 2006

O Barão de Araruna capixaba

Barão de Araruna.
O título do implacável e poderoso personagem da novela Sinhá Moça foi pespegado a alcandorado político capixaba.

Fonte sussurrante informa que nos quase desertos - devido ao recesso parlamentar - corredores da Assembléía Legislativa do Espírito Santo a expressão Barão de Araruna é o que mais se ouve (beeem baixinho) desde a manhã desta quarta-feira.
Alguém, com a sapiência própria da idade avançada, apenas murmura:
- Tão novinho e já Barão de Araruna. Quem diria...

Bem. O texto deste post é também uma homenagem a Marien Calixte, veterano e respeitado jornalista capixaba que teria iniciado texto como esse com a expressão Xadrez para iniciantes.

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Muda hospedagem

Teste para domínio blogracio.com - powered/editado blogspot, hospedado Mindnet.

sábado, 1 de julho de 2006

Comente: o melhor da Copa

Ao jogar futebol - o que se esperava do escrete papagaio, digo, canarinho - os franceses, alorsenfanzados, eliminaram a seleção brasileira.

Mas, tudo tem seu lado bom.
Deixe seu comentário sobre o que você achou ser o melhor da Copa até agora - não necessariamente na ordem a seguir:

1) A torrefação de Galvão Bueno;
2) A pulverizaçãao da Argentina;
3) O embalsamamento de Pelé;
4) A trituração de Parreira;
5) Não ter mais que engolir Zagalo.

quinta-feira, 22 de junho de 2006

De volta para o começo

Por pouco mais de dois anos editei o MeuJornal. net.
Conseguiu a audiência bobinha mas estimulante de umas 2.500 page views mensais, mas todo o tempo - e cerca de 300 edições - foi uma enorme trabalheira para editar e atualizar (em html)
o iracundo MeuJornal.net (domínio registrado, sim, senhor)
A ideía básica que tinha para o espaço - aberto e a ser mantido por colaboraçoes textuais ou de imagens - não prosperou.

O espaço estimulava a polêmica, o livre pensar e, apartidário e desligado de qualquer religião ou grupo empresarial, tinha (tem) o slogan Em MeuJornal, sai.

As colaboraçõs não eram remuneradas e aí pode estar um bom, ou principal, motivo para o baixo número de colaborações que recebi para MeuJornal.net
De qualquer forma, depois dessa, quem disser para mim "ai, se eu PUDESSE [SOUBESSE] escrever NA internet", vai receber um singelo olhar de abissal desdém. Hmmpf.

Bem. Volta e meia contarei aqui momentos interessantes da história de Meujornal.net - que neste momento ainda está ativo e assim ficará ainda algum tempo.

Com o Blogracio retorno ao ótimo mundo blogueiro. No qual, aliás, já estou há algum tempo, com o Livre Bloggar Dino Gracio, hoje, beeeem devagarzão.

Isso. Vou demorar um pouquinho para retomar o embalo, mas estaremos por aqui.
Até.
 
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