quarta-feira, 29 de abril de 2009

Samsung não permite fotos neste post

Em férias, resolvi, no estalo, viajar por terras capixabas, sozinho, tipo ao leú, com duas mochilas - uma com material de pintura - e um cavalete "de campo".

Sai de Vitória sábado, 25.

A viajar de ônibus, que é coisa boa. A gente aproveita as paisagens e as conversas em lugar de vigiar velocímetro, óleo, pneus, essas coisas sacais.

Primeira parada, Ibatiba, onde encontrei os amigos Luciano Salgado e Dayana Dias.
Dayana agora é Secretária de Meio Ambiente e só a figura dela já melhorou muuuuito o meio ambiente local.

Em Ibatiba pintei um quadro. Mostra a casa do "seu" José da Silva Rodrigues, em meio a cafezais.

Segunda, 27, cheguei a Afonso Cláudio. Está uma linda e limpa cidade, pessoas gentis, um lugar leve, bom astral.
Em Afonso Cláudio, hoje pela manhã, também pintei, ao ar livre, paisagem local.

Acabada a obra, funcionários da Câmara Municipal, próxima de onde fiz o quadro, exibiram a pintura pelas salas da casa.
Uma festa, todos rimos muito, uma alegria, valeu, valeu.
Foi feita foto de mim com o quadro e ao lado de maravilhosas servidoras, uma beleza.

Cheguei há pouco em Laranja da Terra - sempre de busão - e fui brindado com um céu estrelado que há muito não via igual

Fotos.
Quando retornar a Vitória, pretendo até o próximo domingo, 3 de maio, passarei as fotos do celu pro PC. Incrível, mas o meu possante Samsung SGH J165L - NÃO transfere as fotos por USB, SEM a instalação de um software de uns 30 mega.

Pode até ser posssível a transferência como estou citando, mas o fato é que não encontrei, nem no manual nem na net, como fazer isso sem a instalação do tal programa.

Como não tenho notebook, sair mundo afora instalando software em PCs de lans, não dá.

Então, até, com outros registros dessa jornada que há muito queria fazer dessa forma.
De casa, colocarei aqui umas fotitas que estão, ja disse, travadas no celú Samsung SGH J165L .

Sacal.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Unilever condenada a indenizar por consumo de produto comercializado com validade vencida

A Unilever do Brasil, multinacional anglo-holandesa, foi condenada a indenizar com R$ 12 mil duas crianças que sofreram complicações de saúde depois de consumir um produto, da mesma Unilever, comercializado com data vencida.

A decisão da 3ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) é inédita porque implica que a responsabilidade por comercialização irregular de bens de consumo é também dos fabricantes e não apenas dos vendedores dos produtos.

Aos três meses de vida, em 1999, as duas crianças, agora indenizadas, ingeriram o produto Arrozina Tradicional, com validade vencida desde fevereiro de 1998 e foram internadas com gastroenterite aguda.

Um recurso da Unilever alegava que não podia ser responsabilizada pelos danos à saúde das vítimas. Isso teria sido, segundo a fabricante, resultado de negligência de um terceiro - no caso, o comerciante.

Mas, a ministra Nancy Andrighi, relatora do caso, entende que o CDC (Código de Defesa do Consumidor), no artigo 12, define que o comerciante não pode ser tido como terceiro estranho à relação de consumo e está inserido na cadeia de produção e distribuição.

Portanto, a partir de agora, consumidores prejudicados poderão propor ação de reparação não só contra comerciantes, mas igualmente contra fabricantes.

A Unilever, que produz de sabonetes até comida para crianças, - muita mistura! - está passando mal.

Tadinha.
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Com informações de Última Instância20- 04-09

domingo, 19 de abril de 2009

Dia do Índio continua a incomodar

Há 27 anos, fiz o registro do Dia do Índio (19 de abril) numa página inteira dum jornal - Araponga - que editei.

Naquele tempo, araponga não era sinônimo de dedo-duro, era só nome de um pássaro que emite um pio metálico - TÓÓÓÓIING - que incomoda qualquer um. Menos, quem gosta muito de coisa assim.

Alguns riem com a historieta. Humor é assim mesmo, causa riso - por vezes, amarelo - que pretende denunciar, criticar, cobrar, pensar. Produzi essa página, acima, para apontar e registrar o cinismo e a hipocrisia com que era e é, até hoje, tratada a questão dos índios brasileiros.

Isso aí.

domingo, 12 de abril de 2009

O trabalho que tive para construir o Convento da Penha

A capela que frei Pedro Palácios construiu em 1562 terminou por ser o Convento da Penha, símbolo paisagístico do Espírito Santo.

O término da belíssima edificação, no alto dum penhasco, a 154 metros do nível do mar, tem data discutível. Fato é que em 1879 o interior da igreja acabou de ser trabalhado pelo escultor português José Fernandes Pereira.

É uma longa história e uma parte que não estava escrita segue agora.
Fiz o Convento da Penha para o SimCity 3000, World Edition (SC3000-WE), ao longo de muitas e muitas horas, por 5 meses, de janeiro a junho de 2001.

Está nessa imagem aqui. Para fazer o MEU Convento usei o Building Architect Plus -BAP, do SC3000-WE.

Bappers de várias partes do mundo, pela internet, contribuíram para a obra.
Por exemplo, a cruzita no topo do Convento, pedi e foi elaborada por Alberdina Dullemond, holandesa, gentilíssima pessoa e mestra em BAP.

Birch23, salvo engano, da Dinamarca, muito agüentou minhas dúvidas para construir um prédio (um .bld) que, na verdade, tive de começar “de cima”, da cúpula para o chão.

Quando as três partes (acima do Convento "inteiro") ficaram disponíveis para downloads, recebeu comentários em inglês que, traduzidos, iam de “inacreditável”, até “uma maravilhosa obra de mestre” (“a wonderful masterpiece”). Desculpem.

Para ser colocada nas cidades administradas pelos jogadores do SC3000-WE, a construção estava - está - à disposição para download (procurar por Penha's Convent ou Corbx, por aí) no site, antigo, do game. Se vire, ôxente.

O Convento “todo” que fiz tem três blocos, com efeito tridimensional conseguido com a união, de certa forma, um por um, de 20.948 tiles, ou quadrados.
Podem saber que quando digo que minha paciência está acabando, dá pra ver que isso demorou um bocado.

Então, pelo SC3000-WE é possível que tenham colocado o Convento da Penha em Berlim, Moscou, Paris, Nova Iorque ou numa cidade qualquer que alguém tenha criado com o game.

Atualmente não edifico mais Conventos, essas coisas religiosas duram séculos.

Estou agora a aprender - de novo - a pilotar aviões da Primeira Guerra Mundial no Red Baron II.

Paciência, irmãos.
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Certa vez, um amigo que tinha loja de informática e games anunciou o SimCity 3000 como “ideal para candidatos a prefeito”. Acho que nenhum desses prestou atenção no bom aviso :>)

Pena.

Email temporário, Mindnet manda bem

Este Blogracio é hospedado pela Mindnet, que lançou o bem sacadísimo email temporário.

Está na home do emailtemporário:

“Este serviço gratuito fornece um email temporário, que funciona somente por 15 minutos. Durante este tempo, você pode receber e responder mensagens. Utilize o email temporário para fazer cadastros em sites que você não confia, para não revelar seu email verdadeiro, manter sua privacidade e diminuir a chance de receber spam.”


Leia mais sobre e, se decidir, faça emails temporários com um clique aqui.

sábado, 11 de abril de 2009

Meu filho dekassegui encerra Fórum eletrônico no Japão

André, único filho do meu primeiro casamento, é sansei, neto de japoneses - a mãe é nissei.
Desde os 18 anos André se picou, sozinho, e foi morar e trabalhar, legalmente, no Japão. É um dekassegui.

Nas terras do sol nascente o rapaz já foi apertador de parafusos na Mitsubishi, não sei o que numa fábrica de borracha sintética, chofer de táxi, metalúrgico, tipo gerente num outro emprego, motorista de caminhão e muitas outras coisas mais.

Prudente, sábio e atento, André continua solteiro.
Quando larga o emprego ou é largado, André viaja Ásia afora. Gosta de esportes radicais, adora mergulhar. Aqui está uma foto de André, na Coréia do Sul, mergulhado num diálogo com um tubarão-baleia.................
Filha minha - de um outro casamento - recebeu de André, hoje, a seguinte mensagem:
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"Participei de um Forum de administração na internet esses dias, tudo muito bonito, o pessoal com altas teorias administrativas cheios de idéias maravilhosas que irão algum dia alterar o rumo da administração brasileira...blábláblá, era uma puxação de saco sem fim, cada um postando cada bobeira que perdi a paciência!
Se liga pérola que postei....

-Fala, Bruno!
Concordo com você na colocação sobre o objetivo do bom administrador, comparo ele a um técnico de futebol de algum grande clube, aonde ele se preocupa em manter o time entrosado (equipe de trabalho) e respeitando todas as regras do jogo e ao juiz (clientes), mas, cá pra nós...o mais divertido prum bom administrador - que claro, é um sucesso - deve ser falar mal da concorrência!(time adversário).

- André, também sou de Brasília!


Depois dessa, o Fórum saiu do ar... :)
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André é um bom Gracio, está escrito.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

ACM Neto roda a baiana e diz que não deixa senado para ter emissora

Pedro Simon (PMDB-RS), um dos últimos políticos brasileiros dignos de respeito, tascou um parecer na última terça-feira (07/04) que inviabiliza renovações de concessões de rádios e TVs cujos proprietários sejam parlamentares.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o parecer e no rebuceteio após a aprovação, rodou a baiana o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA).

Sócio da TV Bahia, afiliada da Rede Globo, ACM Neto avisou que, se ao final de toda a tramitação o parecer do Pedro Simon passar a ser Lei, ele, ACMzinho, não vai vender sua participação na TV Bahia para ser senador.

ACM Neto, caaaaalma, faz diferente.
LARGA o senado e vai cuidar da sua TV.
Lá você poderá, por exemplo, contratar o Ricardo Noblat para produzir um programa de jazz porretinha, coisas assim. É muito divertido.

Cerca de 50 deputados e mais de 20 senadores possuem - boa palavra - vínculos empresariais com veículos de comunicação de todo tipo.

São mandatos que mandam ver :>)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

“Diploma de jornalismo - Mercado está saturado há muito tempo”

Reflete exatamente o que penso a respeito do assunto um primoroso texto de José Jacote Júnior sobre diploma de jornalismo, na edição do último 7 de abril no Observatório da Imprensa.

É de uma clareza e objetividade impressionantes a exposição do ainda estudante e por certo, em breve, excelente jornalista diplomado.

Ao José Jacote Júnior os cumprimentos do autor deste Blogracio.
Autor que é, há 39 anos, jornalista. SEM diploma.

Trecho:
“Para piorar, tem aqueles que dizem: "Isso é injusto! Estudei quatro anos para me tornar jornalista! Quer dizer que os outros, sem diploma, vão pegar meu emprego?". Caso isso aconteça, acredito que estamos acordados sobre a desnecessidade do diploma para exercer a profissão. E me desculpem os quadrados, mas jornalista não é jornalista por um diploma. Um papel. Jornalista é jornalista por sua cabeça, por sua cultura, por sua consciência, por sua ética e por seu intelecto. Jornalista é jornalista. Ou se é, ou não se é. Simples assim. E isso nenhum diploma deveria ter o direito de mudar...”
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Matéria de José Jacote Júnior, na íntegra, em Observatório da Imprensa

domingo, 5 de abril de 2009

Festival de Besteiras que Assola a Fórmula 1 - FEBEAFUM - Grande Prêmio da Malásia

O toró que despencou freiou a corrida e este blog reabasteceu o evento como Grande Prêmio da Malágua.

Desculpe Galvão, foi mal. :>)

sábado, 4 de abril de 2009

Barbieri toca livro sobre propaganda capixaba

Recebi por e-mail do publicitário e jornalista Antonio Carlos Barbieri gentil intimação para escrever depoimento a figurar em livro que ele está a organizar.

Barbieri coleta depoimentos de personagens que fizeram – alguns ainda fazem - a história da propaganda capixaba.

Comecei a planejar o que colocar no meu texto.
Talvez, coisas como:
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Lá por 77/78, grande construtora capixaba lançava prédio na Praia da Costa, Vila Velha.

Na campanha de lançamento da obra aparecia um casal. Essa é manjada: ela, bela morena a paparicar um lânguido e sorridente belo homem (companheiro, marido, namorado, namorido?) que balançava numa rede chic, enquanto apreciava o manso mar em frente ao seu apê.

O dono da agência onde eu era diretor de arte e redator embicou que o cara da rede seria, tchan, tchan, tchaaaaaannn ...Walmor Chagas, naqueles dias astro da Globo – estrelava ou tinha acabado de estrelar papel na novela Locomotivas.

Argumentei - sou uma anta de tênis - que com o dinheiro do cachê, passagem e estadia do Walmor daria pra pagar algum baita modelo homão capixaba e umas trezentas morenas como figurantes, figurinhas e figuraças, mas, fui voto vencido.

Vindo do Rio, Walmor chegou a Vitória em avião - coisa de rico, à epoca - adentrou a agência com seus arrassadores cabelos brancos e simpatia fulminante, deixou a mulherada febril, os homens rosnando, recebeu seu cachê adiantado - o que obrou muito bem - e foi prum ótimo hotel des-can-sar.

No dia seguinte, posaria para a foto, faria uns dois takes prum VT e gravaria umas cinco palavras que deveriam vender todo o tal prédio em 30 segundos.

ACONTECEU que começou a chover assim que Walmor chegou. Então, tipo em Macondo, choveu, choveu mais e depois muito mais ainda.
Walmor ficou uns cinco dias hospedado no hotelaço até que a chuvarada parou, o sol abriu, a foto foi clicada e o VT gravado.

Saiu a campanha, vendeu muito bem o prédio, mas o cachê - merecido, profissional - e custos extras, devido às chuvas, com o Walmor, se bem me lembro, custou ao opaco operariado da agência uns bons dias de atraso salarial.
Fechou o tempo :>)
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Aguarde aí, Barbieri, vou mandar ver.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

“Imprensa, memória e os arquivos da ditadura”

Por Sérgio Luiz Gadini em 31/3/2009

“Há certas datas que poucas pessoas gostam de lembrar neste país. E uma delas, gostem ou não os golpistas, é o 31 de março. Ao registrar 45 anos do golpe militar de 1964, que derrubou o então presidente João Goulart, vale uma reflexão sobre a imagem que a grande maioria da sociedade brasileira tem sobre um dos temas mais caros da história do Brasil contemporâneo: os arquivos, ainda lacrados, da ditadura militar.

Qualquer defensor de uma sociedade democrática, por mais (neo)liberal que se reivindique, concorda que a tortura ou toda forma de totalitarismo é humanamente injustificável, seja do ponto de vista de qualquer área específica de leitura, formação ou atuação profissional. E, pois, já não está em pauta a (i)legitimidade e (i)moralidade de ações internacionalmente condenáveis de ataque à dignidade humana.”
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Texto integral na fonte Observatório da Imprensa
 
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