quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Folha de São Paulo lança nova versão de “ditabranda” em apoio a golpe em Honduras

Em 17 de março deste 2009, a Folha de São Paulo cometeu o termo “ditabranda.”

A aracnídea palavra estava em editorial do jornal, numa referência ao período da ditadura militar brasileira:

“As chamadas ‘ditabrandas’ - caso do Brasil entre 1964 e 1985 - partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça”.

Ontem, 29 de setembro, o Folhão acachapou de vez qualquer tentativa de disfarçar seus históricos apoios a golpistas institucionais ao publicar, novamente em editorial, que o "regime chefiado por Roberto Micheletti em Honduras ocupa categoria bem mais tênue de ilegitimidade democrática".

Folha, por favor: um regime é ilegítimo ou legítimo. Não existem coisas como o “mais ou menos ladrão” ou “levemente torturador.”
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Hoje, 30 de setembro, a A Gazeta online (Vitória, ES) reproduz, do G1, ótima, forte e clara entrevista de Noam Chomsky.
O título, “Noam Chomsky critica os EUA e elogia o papel do Brasil na crise de Honduras”.

Chomsky é lingüista, teórico e professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e critica “a ‘fraca’ ação norte-americana na crise da América Central.”

Cristalino trecho da entrevista do professor Chomski:
“...A democracia é muito desapreciada pelas potências por muito boas razões, e a principal é porque a democracia neutraliza o poder, e as potências querem o poder em suas mãos. Os EUA derrubaram governos democráticos de muitos países, e o Brasil é um dos vários exemplos....
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Entrevista integral de Noam Chomski em A Gazeta online – 30-09-09 - 08h26
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O ofídico editorial da Folha reproduzido na íntegra em matéria do Portal Vermelho - 29-09-09 - 16h52

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