Bancários sem apoio de micos leões-dourados e ursos pandas

De um lado os banqueiros, que NUNCA perdem, continuam a avisar ao distinto público não faltam meios para D. Maria e Seu José pagarem contas, retirarem seus pinguelés, ou merrecas, ou trocados.

Amanhã, 7 de outubro,o terror, o terror, apocalipse now para os que recebem (no momento, vírgula) aposentadoria nesse quinto DIA ÚTIL do mês.
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Órgãos de defesa (!) do consumidor afirmam e reafirman que as dívidas TÊM QUE SER PAGAS, apesar da greve dos bancários.

Se virem e revirem todos nos caixas eletrônicos, lotéricas, postos “bancários”, nas lojas alegres da cidade e pela in-ter-net.
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Aos treze dias em greve, os bancários, unidos, colocam em prática singelo raciocínio popular:
- Não falte ao trabalho para que não percebam que você não faz falta.

Perceberam?
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Previsão mercadológica pós-greve.

Espetacular crescimento do número de caixas eletrônicos, atendimento por lotéricas, postos “bancários” nas lojas alegres da cidade e pela in-ter-net - as pessoas aprendem, sim.
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Micos leões-dourados declaram que não admitem companhia de bancários no habitat da espécie para lutas por sobrevivência.
Não querem, os leões-dourados, pagar mais mico algum.

Ursos panda sussurram que falta bambu pros bancários, com o que concorda muita gente.

Esses pandas, sempre uns pândegos.
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Banqueiros uivam de satisfação com montanhas de recursos verdejantes intocados e em emocionante multiplicação no mercado de capitais.
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- Aperta aqui, D. Maria, nesse botãozinho verde.
Prooontinho.