sábado, 12 de dezembro de 2009

"A outra revolução de Cuba é verde, não vermelha"

"Cuba's other revolution is green, not red."

Com o título acima, em tradução livre - sempre livre! - a versão online do The Guardian, jornal inglês, publicou artigo que não sei se Boris Casoy faria referência para, logo após fuzilar verbalmente Fidel Castro, disparar ainda seu entredental bordão “is-so-é-u-ma-ver-GONHA!”.

Seguem alguns trechos traduzidos do artigo “Cuba's other revolution is green, not red” de Jane Owen e publicados hoje, 12 de dezembro de 2009 DC, no The Guardian, que não é “um jornal de comunistas” e sabe fazer imprensa.
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“Em Copenhague estão debatendo como impedir a devastação florestal mas em Pinar del Rio, Cuba, estão reflorestando há 50 anos criando exuberantes, renascidos vales.”

“...enquanto o táxi segue a estrada para o alto da floresta a 40 minutos da quente e barulhenta Havana, temos aberta a visão de uma ondulante paisagem pintada em todos os tons de verde. Antes de Castro essas colinas eram em poeira amarela e galhos secos marrons...”

“...Se Copenhague precisa de um modelo, esse é o mais eloquente que conheço, um exemplo visionário de reflorestamento e os benefícios que isso traz a longo prazo. Enquanto o resto do mundo está botando abaixo florestas em nome de minerais e madeira, Cuba tem replantado suas florestas tropicais em nome de trabalho, meio ambiente e destino verdejante.

"Essa política apresenta tão bons resultados que a Unesco, em 1984, deu status de biosfera aos 26,686 hectares de floresta na região oeste de Pinar del Rio...”

“...Agora o local é muito mais parecido com o que era antes dos colonizadores europeus derrubarem florestas para criar gado e plantar café. Quando Colombo chegou aqui em 1492 a ilha era 90% coberta por florestas. Quando Castro chegou ao poder, esse número caíra para 11%. Agora as florestas cobrem cerca de um quarto da ilha...”
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Esse tipo de referência a Cuba quase nunca é feita pelas imprensa cheeseggburguer e seus seguidores, muito interessados em divulgar quanto à ilha apenas fatos como a oposição eletrônica da blogueira Yoani Sánchez que brada, com todo direito, ora, à “cruel ditadura de Castro.”

Porém, sempre aparece um chato pra incomodar um pedacinho do ambiente.

Ainda bem que não fui pra Copenhague :>)
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O artigo integral de Jane Owen - em inglês, of course - no theguardian.co.uk – 12-12-09

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