sábado, 19 de abril de 2008

Diário de Bordo I - Marechal Floriano

(Em resposta a e-mail de Carlos Fernando Lima)

Como sugeriu, dei uma olhada no blog do Aparecido.
Fiquei sabendo que, diferente do que alarmou a nós, não morrerá dessa vez.
Parece, como diz ele, que tudo que tinha era uma inflamação de ouvido.
Mas, casou, isso, sim, um perigo.

Bem.
No momento, uso uma LAN (BIOS, porretinha), aqui em Marechal Floriano, junto a uma garotada mucho legal.

Estou de calças jeans, camisa quadriculada "far-west", bota.
tudo borrocado porque mesmo após passar por uma geral que me custou
MAIS de 200 reais a brava Marajó 83 (Bluemerangue), há pouco, engastanhou numa pirambeira inclinadíssima, enlameada, de onde tive que bater em tirada, literalmente.

Eu tentava chegar a um ponto alto daqui para obter um ponto de vista
do que ainda sobra da linda paisagem natural de Marechal e fazer uma pintura disso.

Pela manhã, quando vim de Vitória, a 5 km de Santa Isabel, Bluemerangue
resolveu que não queria rodar mais. Deixei ela meditar, quieta, uns 10 minutos no acostamento.
Então, após emitir poderosas ondas cerebrais de comando consegui com que o carro voltasse a funcionar e chegasse, ainda que resmungando um pouco, a Marechal Floriano. Eram umas 9 horas.

Anoitece e está chovendo fino-médio, nesse momento.
Torço por sol amanhã pela manhã, para pintar um quadro da emblemática estação ferroviária local.
Enquanto pintar - a depender do astro rei - estarei exposto, naturalmente, à visitação pública. A glória e a fama têm seus preços.

Quanto a estar de colar havaiano, não, não estou.
Camisa aberta, não, bem abotoada.
Marechal Floriano é lugar de respeito, não há a exposição banal de torsos e mesmo partes mais pudendas do corpo, como acontece muito nas localidades praianas.

Quanto ao "bolso farto de reais", amigo, você é um pândego.
Se eu disser quanto tenho posso ocasionar - tenho simpatizantes - alguma grave convulsão social em reivindicação a melhor remunneração para mim.
Não quero confusão, não quero perturbar a estabilidade da democracia brasileira, naõ quero atemorizar - ainda mais - a economia mundial.

Estou em férias, apesar dos protesto de Elmaro, que insistiu em pedir a mim, Dino Gracio, que abrisse mão dessas mesmas férias a bem do andamento dos serviços da repartição pública onde trabalhamos.
Elmaro é um louco. Mas é louco manso e vamos convivendo como possível.
Até quando, não sei :>)

Grande abraço

Dino Gracio

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