terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Embriões com duas mães e espermatozóides drag quens desmoralizam ditados populares

Está definitivamente banido dos almanaques – não sabe o que é isso? - o ditado “filhos das minhas filhas, meus netos são; filhos dos meus filhos, não sei se serão.”
Pois a até agora inabalável afirmação - moral? - “mãe, só há uma” morreu no momento do parto de embriões humanos a partir do DNA de UM homem e DUAS mulheres.
As figurinhas com DUAS mães, criadas por Franksteins cientistas britânicos, tiverem desenvolvimento “normal” até os seis dias, quando foram “destruídas”, segundo as fontes. A seguir, grande discussão sobre esse feticídios, mas, aí, já é outro departamento.

Apinto final, digo, apito final

Sai de campo o ultrapassado “filho feio não tem pai.” Hoje, pessoinha, até filho bonito pode não ter pai.

Há dias surgiu a notícia que já é possível uma mulher gerar filhos a partir de espermatozóides obtidos de OUTRA MULHER. E mulher sem pirú, imagine!
Esses espermatozóides, maldosamente apelidados de espermatozóides drag queens, surgem como uma esperança para que os homens, enfim, fiquem em casa na moleza de cuidar da faxina, das panelas, das roupas, do supermercado e até de crianças que SUA companheira poderá ter gerado COM OUTRA MULHER.
A mulher que se vire com o desemprego e o emprego para defender os brioches de cada dia. Problema dela o patronato, o trambiqueiro, o virador, a pequena, a média e a grande empresa e a fila da padaria.

Acabou tudo o que os homens TINHAM que fazer e prover por conta de serem os únicos capazes e responsáveis pelas bimbadas que permitiam o nascimento de crianças.
Ficou tudo por conta das mulheres que já podem bater nos peitos – sem sutiãs, uma nostálgica conquista – e dizer pro pateta choroso que argumenta precisar de mais dinheiro “pra comprar minhas coisas”:
- Não tá bom? Tá pouco? Sarta fora. Não preciso de você NEM pra ter filho!

Bem. São notícias e comentários que ajudam a quebrar a monotonia de mais um carnaval, essa desmesurada festa de amadores que desregulam geral por três dias.
Profissionais dançam, bebem e transam o ano inteiro. No carnaval, descansam.

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