quinta-feira, 29 de março de 2007

Um nó. Rabino Sobel furtou gravatas

Fiz logo uns print-screeens antes que a notícia que fonteou este post mudasse muito no Estadão online, onde li, final da tarde, sobre o lamentável caso do rabino Sobbel.
Mudasse como no episódio do Toddynho, comentado aqui em 9/3 nos posts "Já devolveu seu Toddynho hoje?" e "Mais- ou menos - Toddynho". 'Tão nos arquivos aqui, vão lá.

Então. Segundo o Estadão online hoje, 29/3, às 17:29, Sobel foi preso por furtar gravatas numa loja Louis Vuitton, em Palm Beach, Estados Unidos.
O rabino foi preso sexta, 23, solto sábado, 24, e só hoje, 29, a informação apareceu, ao menos, para mim.

É de pasmar.
Junto a D. Evaristo Arns e ao pastor presbiteriano Jaime Wright, Sobel tem nome destacado por sua luta a favor do respeito aos direitos humanos.
O nó, aqui, é que Sobel é a favor da pena de morte.

Nos anos Sobel 80 foi um dos mais atuantes membros do "Brasil Nunca Mais", movimento que levou a público documentos sobre a ditadura militar brasileira.
Sobel tem ainda notável trabalho pela convivência harmoniosa entre cristãos e judeus, tema delicado, dificílimo de tratar.

Aí, o rabino furtou gravatas.
Verdade que de finíssima grife, não foram gravatecas iguais a que tenho, roxa, de zíper, que díspensa "dar nó".

Mas, o rabino furtou gravatas. Foi preso, pegou uma noite de cana, pagou fiança e saiu.
Nesta quinta, 29/3, pediu demissão da presidência da Congregação Israelita Paulista (CIP).

Esse terrível episódio na vida do rabino mostra, mais uma vez, que, nalgum momento, o mais improvável nome pode sucumbir a alguma tentação, de forma e com objetivo que nem o tentado saberia explicar.
Gavatas, rabino?

Bem. Mais religião e crime.

Vocês lembram. Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes, fundadores da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, foram presos dia 9 em Miami, nos Estados Unidos, com 56 mil dólares, valor muito além do permitido como "legal" para transitar por lá
Continuam Estevam e Sônia nos EUA, soltos mas impedidos de deixar a Flórida e monitorados por tornozeleiras eletrônicas que agora são obrigados a usar.

Puxa, por que tornozeleiras e não gargantilhas?
Nos tornozelos as traquitanas eletrõnicas devem incomodar demaaais.
Além disso, deve ser um saco colocar meias usando tornozeleiras.

O piedoso casal continua nos states aguardando julgamento, sob denúncias de lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica.
No Brasil, a dupla cheia de graças é investigada por suposto crime de evasão de divisas e acusada por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato.

Olha, chega.
A partir desses dois episódos, tomei ao menos duas decisões definitivas.
a) Nunca mais pensarei em gravatas, muito menos farei uso desses apetrechos;
b) Não quero renascer. Pode dar problemas, inclusive incômodos aos tornozelos.

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