quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O baiacu imortal de Bebeto Padre Nosso

O post que segue é, com pequena alteração de "apelido próprio", igual a mensagem que usei para responder, hoje, a e-mail de um amigo.

Que mora em beira de praia e citou recente texto em jornal falando de pessoas que, no Japão, comeram baiacu (fugu) e mor-re-ram.
Morte cusada pela tetradoxina, veneno que tem o baiacu e que deve ser cuidadosa e plenamente retirado do bicho, antes de qualquer preparo.

Seguem mais duas historinhas de baiacu que comi. Sobrevivi.
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Tempos idos, comprei - na Praia do Suá - baiacu e preparei eu mesmo, com esse peixe, monumental moqueca perpetrada em DUAS panelas de barro.

Todas as pessoas - umas 7 ou 9 - que comeram a iguaria continuam vivos.
Pode ser porque não sabiam que o pescado era o tetradoxiginoso baiacu. Tem quem morra até de susto.
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Há uns séculos, Bebeto Padre Nosso, por cerca de um ano, serviu num seu barzinho em Vitória, numa das lojas do prédio da AMES, um disputado "bolinho de goibira", ou coisa assim, nome de um peixe que não existia.
As pessoas diziam:

- Ahhhh...goibira...delícia! ATÉ pensei que fosse BACALHAU !

Bebeto:
- Eu não ia enganar o pessoal dizendo que era BACALHAU. Não era, mesmo...

Nem goibira, nome inventado pelo Bebeto, nem bacalhau.
Era baiacu. Mas, fornecido, segundo Bebeto, por "gente minha".

Não há registro de mal algum sofrido aos comedores dos "bolinhos de goibira"
daquele saudoso barzinho do Padre Nosso.

Males, só os das bebedeiras, mas isso era causado, penso, pela água que Bebeto servia.

Bebeto era - é - mesmo um sujeito de morte.

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