quinta-feira, 24 de maio de 2007

Au revoir, mon cheri président

Recebo e-mail do Sindijornalistas do Espírito Santo com nota sobre a árdua luta para tentar saber quando será recebido pelo patronato jornalístico capixaba.
Isso, para conversar sobre piso salarial, reajustes, essas pendengas argentárias trabalhistas.

Noutro mail, embutido num release, aparece como são as coisas de jornais e jornalistas nas bandas francesas.
Vejam aí:

"Jornalistas do Le Monde demitem presidente da empresa

Jornalistas do [jornal]francês Le Monde votaram pela demissão de Jean-Marie Colombani, presidente-executivo da empresa, por não acreditarem na nova estratégia do empresário para recuperar o veículo. Colombani precisava de 60% de apoio na votação da terça-feira (22/05) na Societé des Redacteurs du Monde (SRM), entidade dos jornalistas do Le Monde, mas obteve apenas 48,5%.

A SRM tem poder de veto sobre o cargo do jornal fundado em 1944, pois seus representados possuem mais de 30% do capital da empresa. "Foi uma verdadeira surpresa, porque ele bombardeou a redação com e-mails e conselhos sobre as razões pelas quais deveríamos votar nele. As pessoas estavam cansadas disso, e foi um tapa incrivelmente forte na cara," afirmou Jean-Pierre Tuquoi, um dos 12 diretores da SRM.

Nem metade

Colombani tentava obter seu terceiro mandato no jornal com um plano para mudar o quadro de uma empresa que teve prejuízo de €14,2 milhões em 2006, com um faturamento 50% menor pelo segundo ano consecutivo. "Ele não conseguiu nem 50% [dos votos]. Ninguém achava que ele teria tão pouco", completou Tuquoi.

O executivo não foi encontrado para comentar a derrota. O Le Monde comunicou que só se manifestará após reunião do conselho ainda esta semana.
Fonte: Reuters"
Fonte: Vermelho-24/05/07

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