Por Alberto Dines
"...o juiz espanhol Baltasar Garzón é o novo tipo de herói num mundo dominado pela banalidade e pela complacência. Destemido, pertinaz, incorruptível,conseguiu colocar o ditador chileno Augusto Pinochet em prisão domiciliar,..."
"...Apesar do seu acervo de façanhas, o magistrado Garzón corre o risco de sentar no banco dos réus e ser destituído de sua função na Audiência Nacional...justamente porque não reconhece os limites impostos pela Lei de Anistia e iniciou as investigações sobre os terríveis crimes praticados pelos fascistas espanhóis durante a Guerra Civil (1936-1939) e os 37 anos seguintes da ditadura franquista..."
"...O caso do Quixote togado ameaçado de punição por um judiciário infiltrado pelo totalitarismo dos anos 1930-40 está apaixonando a Espanha, comove a Europa, mexe com a América do Sul, porém não toca nem anima os álgidos "porteiros" de nossas redações.
Explica-se: mencionar a direita espanhola significa mencionar a Opus Dei. E a prelazia queridinha do papa João Paulo II, firmemente infiltrada na mídia brasileira, sobretudo nos escalões intermediários, abomina holofotes. Prefere operar na sombra..."
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Matéria integral de Alberto Dines no Observatório da Imprensa - 27-04-10
quinta-feira, 29 de abril de 2010
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