terça-feira, 3 de junho de 2008

A respeito do não pecado da preguiça

Com o título Preguiça não é pecado, é dádiva divina, Chico Flores publicou precioso post em seu blog.

Seguem dois trechos:

“...Mas esses períodos de doce far niente também serviram para reafirmar minha ojeriza e total desprezo pelo inominável crime da Igreja Católica Apostólica Romana de, em 1590, reduzir a preguiça à condição de Pecado Capital. Vejo nessa ação deletéria muito mais que uma simples ignorância da origem divina da preguiça; vejo uma obesa estupidez própria do obscurantismo.
Nesse ano, quem comandava a Igreja Católica era Gregório Magno, um cara riquíssimo, dono de muitas fazendas produtoras de vinho, no Sul da Itália...”

Quase no final do post:

“Como imperou a intolerância papal, nós os preguiçosos atuais continuamos sob pecado, o que não tem nada a ver. Não tem nada a ver porque com a evolução da ciência, sabemos que “preguiça” faz parte da biologia dos animais mamíferos, como nós humanos, e funciona como importante defesa contra o desgaste excessivo de energia vital para o organismo.
Por conseguinte, agora como aposentado e amparado pela ciência, posso assumir integralmente e sem remorso meus dotes de preguiçoso. Mas se você ainda precisa trabalhar para sobreviver esqueça o que está escrito acima...“

Leia este post na íntegra e outros ótimos textos do Chico Flores aqui.

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