Há minutos soube do falecimento de Eugênio Buery, 49, ontem, domingo, 1º de março de 2009. O sepultamento será às 17 horas de hoje, no cemitério de Santo Antônio, em Vitória.
Eugênio aniversariava em 28 de fevereiro e assim, no sábado, esse dia, telefonei para dar os parabéns ao meu amigo. Eco Bravo, como eu tratava o Eugênio, entre outros valiosos serviços públicos prestados ao Espírito Santo, dirigiu, de 1997 a 2003, o Departamento de Imprensa Oficial-DIO desse estado.
Eugênio chegou ao DIO com a tarefa de formatar o fim jurídico e administrativo da instituição, segunda Imprensa Oficial mais antiga do Brasil. Mas, homem de grande alma e visão, ele decidiu passar para a história como quem reergueu o DIO, não como seu executor final.
“Pr'essas coisas doidas só consigo pensar em você, irmão”, disse a mim Eugênio quando,em abril de 1997, fez o convite para que eu ocupasse o cargo de Diretor de Produção do DIO.
Aceitei o convite e por seis anos convivi com a elegância, a determinação, ética, empreendedorismo, visão histórica e de futuro de Eugênio Pacelli Rodrigues Buery.
Saímos do DIO em 2003, exonerados em 23 de janeiro, no início do primeiro governo estadual de Paulo Hartung. Que, com certeza, encontrou o DIO como instituição pública exemplar, confiável, moderna.
Há um mal engendrado escrito que não conta corretamente esse período do DIO (1997-2003). Mas o livro História da Imprensa Oficial do Espírito Santo, do jornalista José Carlos Mattedi, nas páginas 69 a 89, registra com fidelidade o que foi realizado no e pelo DIO durante os 6 anos sob o comando de Eugênio.
Sugiro e recomendo fortemente façam justiça à memória de Eugênio Pacelli Rodrigues Buery com a colocação de uma placa, na fachada da Imprensa Oficial, alusiva à direção dessa instituição pela maravilhosa pessoa e profissional que deixou este mundo.
Adeus, Eco Bravo.
Delta Golfe, um dia qualquer, voltará a voar junto com você.
segunda-feira, 2 de março de 2009
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2 comentários:
Ei Dino, que boa surpresa descobrir que vc tem esse site aqui pra gente trocar umas figurinhas. Me fala uma coisa, o Buery era o presidente do DIO que ajudou a Orquestra não foi? Que coisa, era um cara novo, mas a vida é assim mesmo... Uma hora a gente sai de cena.
Um abraço amigo.
Amigo Juca
Sim, foi durante a gestão do Eugênio Buery (de início de 1997 a janeiro de 2003), e que participei do início até o final, que a Imprensa Oficial apoiou a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, então numa fase de enormes dificuldades.
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