Sexta, 23, num arremedo de rei da Espanha, FHC, numa mal-disfarçada alusão à não escolaridade do Lula, disse que “...queremos brasileiros bem-educados, e não liderados por gente que despreza a educação, a começar pela própria."
FHC está na mesma escola – chique - do “por que não se cala?” dito pelo rei Juan Carlos para Chávez. Frase de tanto sucesso no midião que virou até ringtone de celulares.
Sobre o episódio há excelente artigo de Carlos Azevedo na edição de Caros Amigos de novembro, já nas bancas.
Trechos do texto do Carlos:
“O rei de Espanha mandou o presidente da Venezuela calar-se. A euforia tomou conta de todas as direitas..."
"..Mesmo tendo o som cortado [Chavez], continuou a falar paralelamente, interrompendo Zapatero, lembrando que este [Aznar] havia apoiado o golpe de Estado que derrubou Chávez do poder por dois dias em 2002...”
“...Chávez estava cheio de razão, mas, como muitas vezes, foi impulsivo, deselegante, infringindo a etiqueta da diplomacia etc...”
“...impaciente, o rei Juan Carlos exclamou: “por que não se cala?” A imprensa das classes dominantes do Brasil exultou e aproveitou para achincalhar Chávez mais uma vez...”
“...[eleito] Chávez começou por questionar a dominação americana sobre o petróleo... A Venezuela é o terceiro maior produtor de petróleo...
“..[o]preço internacional do petróleo...chegou a menos de 20 dólares o barril de 60 litros, isto é, petróleo estava mais barato que água mineral...”
“...[Chávez quer] ampliar a possibilidade de reeleição do presidente da República. O povo venezuelano vai votar livremente e dizer se apóia ou não essa proposta... Isso é democracia, é ou não é?...”
“...Ou democracia é comprar deputados e fazer passar uma emenda à Constituição no Congresso para permitir a reeleição do presidente, sem consultar a população, como fez FHC mudando a regra do jogo para ganhar um novo mandato em 1998?..”
Leia na íntegra e se quiser comente o artigo do Carlos Azevedo aqui
domingo, 25 de novembro de 2007
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