E seguimos viagem imprevista estrada de terra afora até o destino.
Precisava conectar o lap-top à internet, alma caridosa ofereceu conexão em sua resdência.
Demorei algo com o que tinha a fazer, ao terminar, dono da casa tinha ido a compromisso, cidade desconhecida, rua escura.
Parei junto a grupo de rapazes, expliquei a situação, precisava chegar urgente a uma reunião, onde achar táxi?
Roni, 18 anos, magrelo, saltitante, sorriso alvo, pipocou:
- Levo o senhor, numa boa!
E bolidei no bravo Fiat 147 do Roni até onde precisava.
Quis pagar " a corrida", Roni não queria aceitar mas acabou ficando com uma granita, alegríssimo, "vou tomar umas com a gata".
Provavelmente não mais verei o Roni.
Mas não vai dar para esquecer o rapaz generoso e livre que dá fôlego à crença nos traços da viabilidade do ser humano.
Grande alma Roni, seja feliz.
domingo, 6 de agosto de 2006
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